Após Universal Music Group anunciar a retirada do seu catálogo de músicas do aplicativo Triller – aplicativo de compartilhamento de vídeo de formato curto com sede nos EUA e rival direto do TikTok, alegando que o app “não valoriza os artistas” e que a plataforma havia “vergonhosamente retido os pagamentos devidos aos nossos artistas”, o Triller usou seu direito de resposta para mostrar que não precisa da major para seguir com o seu negócio.
De acordo com uma nota enviada à Music Business Wordwilde (MBW), a empresa informou que o acordo com a UMG expirou há aproximadamente uma semana e que havia uma negociação desde então na tentativa de renovar. A renovação, no entanto, para eles, foi apenas uma formalidade e uma cortesia para a UMG.
“O Triller não precisa de um acordo com a UMG para continuar operando como sempre, uma vez que os artistas relevantes já são acionistas ou parceiros do Triller e, portanto, podem autorizar seu uso diretamente. Triller não precisa de um acordo de licenciamento com a UMG”, informou a empresa.
A plataforma de vídeos curtos nega categoricamente que reteve os pagamentos de qualquer artista e que, se há alguma questão pendente, é a UMG usando os artistas como uma fachada para extrair pagamentos “ridículos e não sustentáveis” para eles e não para seus artistas. “Eles fizeram exatamente a mesma coisa com o TikTok por dois anos e praticamente todas as outras redes sociais”, revela a empresa.
A declaração de Triller continua: “É uma pena que a UMG decidiu usar a imprensa, pois perceberam que não seríamos mantidos como reféns. A UMG está bem ciente de que qualquer acordo foi apenas por respeito e cortesia, não por necessidade. Temos operado sem ele e não houve mudanças em nossos negócios”.
Segundo a MBW, depois de ler as últimas afirmações do Triller, um porta-voz do Universal Music Group respondeu apenas que “as declarações do Triller estão distorcidas”.