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Após racismo contra filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, mulher é condenada em Portugal

Nas redes sociais, o casal celebrou a decisão e revelou que essa é a primeira vez que a justiça portuguesa condena alguém por racismo
Após racismo contra filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, mulher é condenada em Portugal
(Foto: Instagram/@brunogagliasso)

Dois anos após Bless e Titi, filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, sofrerem racismo em Portugal, a Justiça do país anunciou a condenação da mulher que cometeu o crime. A criminosa, agora cumprirá a pena de oito meses de prisão em liberdade. Esta, no entanto, é a primeira vez que a justiça portuguesa condena uma pessoa por racismo, segundo o casal.

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(Foto: Instagram/@gioewbank)

 

Segundo informações do jornal Público, Adélia Barros recebeu uma condenação do Tribunal de Almada a oito meses de prisão. A acusada, no entanto, poderá cumprir a pena em liberdade, desde que ela não volte a cometer racismo durante os próximos quatro anos.

Para quem não lembra, o caso ocorreu em julho de 2022, em um restaurante na Costa da Caparica, região metropolitana de Lisboa. Na ocasião, a mulher proferiu injúrias racistas contra as crianças, sugerindo que fossem retiradas do local, referindo-se a elas como “pretos imundos”.

Giovanna Ewbank, ao presenciar o ataque, confrontou a criminosa de maneira veemente, defendendo seus filhos com indignação. Na época, um vídeo que circulou nas redes sociais mostrou a atriz discutindo com a agressora. “Você é uma racista nojenta, uma filha da p***, você merece um soco, uma porrada na cara”, declarou a apresentadora.

Ainda em 2022, em entrevista ao programa “Fantástico”, Bruno defendeu a atitude da esposa e, então, justificou: “Minha mulher não agrediu, ela reagiu. Não confunda a reação do oprimido com a ação do opressor”.

Giovanna e Bruno celebram decisão da justiça de Portugal após caso de racismo

Em suas redes sociais, o casal desabafou em um texto que falam sobre o caso. Além de celebrarem a decisão, eles destacam saber que o resultado só foi possível pela visibilidade e cor de pele deles. “Assim como já dissemos, mas precisamos repetir: sabemos que essa vitória acontece por termos visibilidade e por sermos brancos. Sabemos que somos mais ouvidos que quaisquer mãe ou pai negros que ainda são silenciados”, iniciaram.

“Sabemos. E não podemos parar – principalmente se o nosso privilégio fizer diferença numa luta. É esse o nosso papel, é esse o papel da branquitude”, disseram eles.

Em seguida, o casal destacou a decisão inédita da justiça de Portugal. O racismo não dá férias, mas hoje parece dar uma trégua com mais uma condenação histórica. Esta é a primeira vez que a lei portuguesa condena uma pessoa em consequência do racismo”, escreveram.

“Mais uma vez estamos emocionados, agradecemos a comoção pública e a imprensa brasileira e de nossos amigos portugueses. E, mais uma vez, devemos dizer que precisamos seguir vigilantes pois o racismo segue diminuindo, ferindo e matando. E não podemos esmorecer diante dele”, encerraram.

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