Líder de indicações do Grammy Awards deste ano, o rapper Kendrick Lamar promete dar o que falar na noite desta segunda (15/2), quando ocorre a cerimônia. Ele fará uma performance de “The Blacker the Berry” e “All Right” e, assim como Beyoncé no Super Bowl, pretende usar a visibilidade do evento para tratar de racismo e da violência gratuita sofrida pelos negros nos Estados Unidos. Os produtores da premiação avisam que será uma apresentação “provocadora”. LL Cool J, anfitrião da noite, garante que será também “controversa”.
– Kendrick chegou até nós e disse que vivemos em uma época onde essas questões nos confrontam diariamente e que é importante proporcionar um fórum público. Ele falou que gostaria de usar seus minutos para criar uma grande performance consistente. É abertamente política e excessivamente provocadora. Acho que, no mínimo, vai dar às pessoas algo para se pensar e falar. – explica o produtor Ken Ehrlich – Suspeito que uma parcela da audiência… Não sei se usaria a palavra ‘ofendida’, mas certamente uma parcela será provocada.
Os americanos terão outra semana de debates na mídia. No dia 7, Beyoncé provocou uma sensação midiática ao cantar “Formation” no Super Bowl, com referências às lutas raciais americanas e ao Partido Panteras Negras, que defendia os guetos negros da violência policial, mas é considerado um tema muito controverso e polêmico.
