Após uma árdua batalha contra um câncer de pâncreas, Andy Rourke, baixista do The Smiths, morreu nessa quinta-feira (18), aos 59 anos. A notícia foi publicada nas redes sociais por seu companheiro de banda, Johnny Marr, que o descreveu como um “músico extremamente talentoso”.
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It is with deep sadness that we announce the passing of Andy Rourke after a lengthy illness with pancreatic cancer.
Andy will be remembered as a kind and beautiful soul by those who knew him and as a supremely gifted musician by music fans.
We request privacy at this sad time pic.twitter.com/KNehQxXoFz— Johnny Marr (@Johnny_Marr) May 19, 2023
É com profunda tristeza que anunciamos a morte de Andy Rourke após uma longa doença com câncer pancreático. Andy será lembrado como uma alma gentil e bonita por aqueles que o conheceram e como um músico extremamente talentoso pelos fãs de música. Pedimos privacidade neste momento triste.
Já em seu Instagram, Marr relembrou os inúmeros momentos que passou ao lado de seu amigo e como se conheceram. Em um trecho da publicação, o guitarrista exaltou a personalidade de Andy ao dizer que todos o lembrarão “como uma alma gentil e bonita e como um músico extremamente talentoso por pessoas que amam a música.”
O baterista do The Smiths, Mike Joyce, também prestou homenagem ao seu companheiro de palco no Twitter:
Not only the most talented bass player I’ve ever had the privilege to play with but the sweetest, funniest lad I’ve ever met. Andy’s left the building, but his musical legacy is perpetual. I miss you so much already. Forever in my heart mate.
— Mike Joyce (@mikejoycedrums) May 19, 2023
Não apenas o baixista mais talentoso com quem já tive o privilégio de tocar, mas também o rapaz mais doce e engraçado que já conheci. Andy deixou o prédio, mas seu legado musical é perpétuo. Já sinto muito a sua falta. Para sempre no meu coração companheiro.
Quem também falou sobre o falecimento do baixista foi Morrissey, o vocalista da banda. Através do site Morrissey Central, onde o artista manifesta-se digitalmente, ele publicou um comunicado expressando “sua profunda tristeza”:
“Às vezes, uma das coisas mais radicais que você pode fazer é falar claramente. Quando alguém morre, saem as benesses de sempre… como se sua morte estivesse ali para ser usada. Não estou preparado para fazer isso com Andy. Só espero… onde quer que Andy esteja… que ele esteja bem. Ele nunca morrerá enquanto sua música for ouvida. Ele nunca soube de seu próprio poder, e nada do que ele tocou poderia ter sido interpretado por outra pessoa. Sua distinção era tão fantástica e pouco convencional que ele provou que isso poderia ser feito. Ele também era muito, muito engraçado e muito feliz, e pós-Smiths, ele manteve uma identidade estável – nunca nenhum movimento fabricado. Suponho que, ao final de tudo, esperamos sentir que fomos valorizados. Andy não precisa se preocupar com isso”.
O grupo, de Manchester, no norte da Inglaterra, foi formado em 1982 e se tornou uma das bandas mais influentes da década de 1980. Rourke se juntou ao The Smiths em 1982 e tocou ao lado da banda até sua separação em 1987, antes do lançamento de seu quarto álbum de estúdio, “Strangeways, Here We Come”.
Ele tocou em todos os quatro álbuns de estúdio dos Smiths, que são hoje verdadeiros clássicos da música internacional: “The Smiths” (de 1984), “Meat Is Murder” (1985), “The Queen Is Dead” (1986) e “Strangeways, Here We Come” (1987).