Após a controversa gerada pelo clipe de “Você Não Presta”, Mallu Magalhães usou o Facebook para pedir desculpas. A cantora e compositora disse sentir muito se ofendeu a alguém e que claramente essa não era a intenção. “É muito decepcionante para mim que isso tenha acontecido”, escreveu falando sobre a polêmica e as acusações de racismo que a produção recebeu na sua estreia.
“A ideia era ter um clipe com excelentes dançarinos que despertassem nas pessoas a vontade de dançar, de se expressar. A arte é um território muito aberto e passível de diferentes interpretações”, explicou. “É uma oportunidade de aprender”, continuou.
Leia abaixo o texto na íntegra:
“Fico muito triste em saber que o clipe da música “Você não presta” possa ter ofendido alguém. É muito decepcionante para mim que isso tenha acontecido. Gostaria de pedir desculpas a essas pessoas. Meu trabalho e minha mensagem têm sempre finalidade e ideais construtivos, nunca, de maneira nenhuma, destrutivos ou agressivos.
A arte é um território muito aberto e passível de diferentes interpretações e, por mais que tentemos expressar com precisão uma ideia, acontece de alguns significados, às vezes, fugirem do nosso controle.
Sei que o racismo ainda é, infelizmente, um problema estrutural e muito presente. Eu também o vejo, o rejeito e o combato.
Li cada uma das críticas, dos posts e comentários, e o debate me fez refletir muito sobre o tema. Entendo as interpretações que derivaram do clipe, mas gostaria de deixar claras minhas reais intenções.
A ideia era ter um clipe com excelentes dançarinos que despertassem nas pessoas a vontade de dançar, de se expressar. Foram convidados pela produtora e pelo diretor os bailarinos Bruno Cadinha, Aires d´Alva, Filipa Amaro, Xenos Palma, Stella Carvalho e Manuela Cabitango. Com a última, inclusive, tive a alegria de fazer aulas para me preparar para o vídeo.
É realmente uma tristeza enorme ter decepcionado algumas pessoas, mas ao mesmo tempo agradeço a todos por terem se expressado. E reitero o meu pedido de desculpa. É uma oportunidade de aprender.
Espero que, após este esclarecimento, seja aliviado deste espaço de conversa qualquer sentimento de ofensa ou injustiça, ficando os fundamentos nos quais tanto acredito: a dança, a arte e o convite à música.
MALLU”