Fazer parte de um grupo formado por reality show é um sonho que muitas vezes pode virar um pesadelo. Na maioria das vezes, o empresário do grupo é o dono legal da marca e os membros são como funcionários contratados.
No caso do Fifth Harmony, a Syco Music, que tem entre os sócios Simon Cowell, é a empresa responsável pelo quinteto. É a companhia que se responsabiliza pela renovação do contrato com suas integrantes e novas negociações, que inclui participações nos lucros, por exemplo. O “caso Camila” é definitivamente sobre repasse de receita: a cantora já tinha agentes particulares e “brechas” no seu contrato para projetos paralelos.
Segundo a Billboard norte-americana apurou, o contrato da Camila Cabello com o Fifth Harmony tinha a data limite de 17 de dezembro de 2016. Como não houve uma negociação favorável, representantes do grupo saíram na frente e anunciaram o encerramento das atividades com a jovem de origem cubana. O que não configura como quebra de contrato.
Já era de conhecimento que Camila Cabello tem agentes particulares para prospectar seus projetos paralelos. Desde o dueto com Shawn Mendes em “I Know What You Did Last Summer”, a artista mantêm negociações independentes que envolvem também publicidade. Agora, ela desponta nas paradas de sucessos com “Bad Things”, participação no single do rapper Machine Gun Kelly.