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“Annita” é mesmo a solução contra o coronavírus? É o que diz o atual ministro da Ciência

O antiparasitário nitazoxanida teve resultados satisfatórios em experimentos com voluntários, de acordo com o governo

Foto: Reprodução de internet

E o nome de Anitta volta a ser associado à possível solução contra o coronavírus. Na noite de segunda-feira (19/10), o antiparasitário nitazoxanida, vendido no Brasil sob a marca “Annita”, foi apresentado no Palácio do Planalto como um tratamento promissor para a Covid-19 no início da infecção.

Foto: Reprodução de internet

Para quem não lembra, no início da pandemia, o mesmo remédio já havia sido especulado como um possível caminho. E a óbvia associação com o nome da cantora virou meme. À época, Anitta se pronunciou em tom de brincadeira: “Lá vou eu me preparar pra ser xingada caso não funcione…”, escreveu.

Atualmente, este medicamento é comercializado no Brasil por várias empresas e serve para tratar gastroenterites virais e vermes intestinais, entre outros. Entretanto, seu uso é contraindicado para pessoas com diabetes, doenças no fígado e no rim, além daqueles com alergias a componentes da fórmula.

De acordo com o jornal Estado de Minas, o uso proposto pelo governo seria de “reposicionamento” — ou seja, o uso de um remédio já existente nas farmácias com outra finalidade original que não o tratamento de Covid-19. Segundo afirmou em vídeo institucional, o ministro da Ciência e Tecnologia (MCTIC), Marcos Pontes, a nitazoxanida tem os benefícios de ser produzido no Brasil, barato e com efeitos colaterais reduzidos.

Ainda de acordo com o ministro, pacientes que receberam a nitazoxanida tiveram maior redução da carga viral e resultados negativos para coronavírus mais rápido.

Será “Annita” a solução definitiva da medicina?