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Anne Hathaway revela: teve que beijar 10 caras em teste para filme

“Eu era muito jovem e terrivelmente consciente de que poderia perder tudo o que tinha em segundos caso algum produtor resolvesse espalhar por aí que eu era ‘difícil de trabalhar'”, lembra Anne Hathaway.

(Foto: Divulgação)

A atriz Anne Hathaway testemunhou algumas mudanças em Hollywood desde que começou a carreira, na adolescência. Uma delas se refere aos testes de química. Em entrevista à revista V, ela conta que já fez um filme em que precisou beijar dez atores no mesmo dia até definirem qual seria seu par romântico. Ela achou a experiência desagradável.

(Foto: V Magazine)

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“Nos anos 2000, era considerado normal pedir para atores se beijarem diante da câmera durante testes, para ‘testar a química’ entre eles. E eu vou te dizer: esse é o pior jeito de estabelecer se uma dupla de atores tem química!. Uma vez um produtor me disse: ‘tem 10 caras vindo aí, e você já está escalada. Ansiosa para beijar todos eles?'”, lembra a atriz na entrevista.

“Eu pensei: ‘será que tem algo de errado comigo? Porque não, eu não estou ansiosa. Parece nojento, eu não conheço esses caras’. Eu era muito jovem e terrivelmente consciente de que poderia perder tudo o que tinha em segundos caso algum produtor resolvesse espalhar por aí que eu era ‘difícil de trabalhar’. Então fingi que estava ansiosa para aquilo e rezei para que passasse rápido. E não é como se o cara, o produtor, estivesse tentando me assediar, ou me machucar. Era só o jeito que as coisas eram feitas naquela época. Hoje em dia, está muito melhor”, completa.

O novo par de Anne Hathaway não foi escolhido assim

(Foto: Prime Video)

Anne Hathaway está promovendo o filme romântico “Uma Ideia de Você”, em que interpreta a mãe que leva a filha adolescente ao Festival Coachella e engata namoro com o vocalista da maior boyband do mundo. O papel é de Nicholas Galitzine, que foi escolhido após um teste de química bem menos invasivo.

“Nós pedimos que cada um dos atores que estava concorrendo ao papel escolhesse uma música que eles achavam que seu personagem ia amar. Daí, quando eles chegavam, apertavam play na música e dançavam comigo. Era como se nossos personagens tivessem acabado de chegar de um jantar, uma caminhada, enfim… um encontro. E estávamos dançando juntos”, conta Anne.

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