Anitta está na nova edição da W Magazine, com uma reportagem intitulada “A nova onda das superestrelas pop globais”. Seu rosto é o primeiro que aparece na matéria, que trata ainda de Ozuna, Burna Boy,Teni the Entertainer, Kali Uchis, Tina Savage, Hatsune Miku, e Static & Ben El.
A revista destaca o lançamento de “Tócame” com Arcángel e De La Ghetto, a origem da Anitta no funk carioca, e o comportamento da cantora durante a pandemia. O veículo sublinha as críticas dela ao presidente Jair Bolsonaro.
“Eu acredito que música é uma maneira de conectar as pessoas não apenas com seus sentimentos, mas também uns com os outros. É quase fazer das pessoas mais humanas. Claro que minha essência sempre será influeniada pelo funk brasileiro, que é de onde eu venho, mas esse tipo de música também tem uma eletricidade quente que toca a todos, independente da nacionalidade. Hoje você vê música latina e K-Pop no topo das paradas, e isso só mostra que não há fronteiras quando falamos de música. Música, em geral, é para ser global”, diz a cantora.
Álbum internacional a caminho
Não é apenas discurso. Anitta prepara para este ano o lançamento de um álbum internacional, cantado em inglês e em espanhol, mas exportando sonoridades brasileiras. Estão confirmados elementos de funk e de pagode baiano no trabalho, que tem produção executiva de Ryan Tedder (Beyoncé, Adele, Taylor Swift, Lady Gaga) e uma vasta lista de colaboradores.
O próximo single gringo é “Me Gusta”, parceria com Myke Towers. Anitta gravou o clipe com ele nas ruas de Salvador, na Bahia, pouco antes do Carnaval. “Tem uma proposta completamente fresca: é uma fusão de ritmos, que traz muito do Brasil. Não sabemos se as pessoas vão gostar ou não. Estamos assumindo um risco cultural. Gosto assim. A intenção do meu trabalho internacional é mostrar a cultura brasileira ao mundo”, a cantora falou ao jornal El Tiempo, da Colômbia.