Nesta quinta-feira (27), a Unidos da Tijuca revelou o samba, escrito por Anitta, que concorre para ser o oficial da escola de samba durante o Carnaval de 2025. A cantora divide a composição do samba sobre Logun Edé, seu orixá, com outros compositores. A decisão, no entanto, acontecerá durantes os próximos meses.
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A cantora foi convidada por Feyjão para assinar o samba concorrente. Além dela, Fred Camacho, Diego Nicolau, Miguel Pinto Guimarães e Estevão Ciavatta também participarão do processo de composição.
A cantora também aparece cantando o samba, que fala sobre o seu orixá. Anteriormente, no clipe de “Aceita”, Anitta também homenageou Logun Edé. À época, em suas redes sociais, ela falou sobre a relação.
“Eu sou Logun Edé. O grande príncipe herdeiro da raça dos meus pais! Tenho a sensibilidade e a inteligência de minha mãe e a bravura e a esperteza de meu pai. Caçador e pescador, sou minha própria natureza. Sou o único capaz de reunir todos os mundos. Sou o equilíbrio entre os homens e as mulheres“, escreveu ela.
Agora, o samba participará de um concurso até que o oficial, que irá para avenida durante o desfile da Unidos da Tijuca em 2025. Caso vença, é possível que Anitta maque presença na Marquês de Sapucaí no ano que vem.
Ouça o samba de Anitta para a Unidos da Tijuca!
Veja a letra do samba escrito por Anitta para a Unidos da Tijuca
Logun edé
Logum arô
Logun edé loci loci Logun arô
A juventude do Borel
Desce o morro pra cantar em seu louvor
Reflete o espelho… Orisun
Nas águas de Oxum
À luz de Orunmilá
Magia que desaguou na ribeira
E fez o caçador se encantar
Sou eu, sou eu
Principe nascido desse grande amor
Herdeiro da bravura e da beleza
É da minha natureza a dualidade e o fulgor
De tudo que aprendi, o todo que reuni
Fez imbatível a força do meu axé
Com brilho imenso, desafio o consenso, inquieto e intenso
Sou Logum Edé
Oakofaê, odoia
Oakofaê, desbravei o mar
Não ando sozinho montei no cavalo marinho
Abri caminho pro povo de ljexá
E no rufar dos Ilus meu tambor
A fé no Kale Bokum assentou
A proteção de meus pais, ofás e abebés
Sou a Tijuca e seus candomblés
Um lindo leque se abriu, ori do meu pavilhão
Amarelo ouro e azul pavão
Orixá menino que velho respeita
Recebi sentença de pai Oxalá
Eu não descanso depois da missão cumprida
A minha sina é recomeçar