A divulgação de “Vai Malandra” está pesadíssima! Depois de um ônibus circular pelo Rio de Janeiro com uma foto gigante da cantora no Vidigal, a popstar ganhou um outdoor do Spotify em Manhattan, em Nova York. O vídeo foi divulgado por sua assessoria de imprensa nesta sexta (22/12). Confira:
“Vai Malandra” se tornou a primeira música em português a entrar no Top 20 global do Spotify. Além disso, o clipe contabiliza 37 milhões de acessos em quatro dias. Tanto sucesso rendeu também alguma controvérsia e uma série de críticas – repercutidas até pelo jornal The Guardian da Inglaterra. Sobre isso, Anitta se posicionou em entrevista ao jornal O Globo: “A ‘malandra’ do clipe não é objetificada, ela é a dona da história. E ela não é representada somente por mim, mas por todas as mulheres que participaram do clipe, na cena da laje ou na do baile. O clipe mostra diversos tipos de beleza, com diversas cores, pesos e gêneros. E toda essa beleza também é real, assim como a minha celulite. O clipe expôs a realidade do funk e das favelas cariocas. Mostramos o bronze na laje, os bailes, o mototáxi, e a alegria que existe nas comunidades. Se você subir o morro, vai ver tudo isso que mostramos. Nada foi inventado”.
Pesquisador da UFRJ e autor de uma dissertação sobre estética do funk, Rodolfo Viana também se posicionou: “Anitta não é originalmente de uma comunidade. É da periferia, de Honório Gurgel, bairro bem suburbano do Rio de Janeiro. É bom não esquecer que, quando Anitta não tinha recurso para clipes, utilizava a própria filmagem da Furacão 2000. Notem que no clipe “Vai Malandra” tem um SoundSystem, o paredão de caixa de som. Ela sabe o que está acionando com isso. Agora, me pergunto, se uma diva pop internacional pode vir aqui e levar da favela o que quer, por que Anitta não pode fazer isso praticamente dentro de casa?”.