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Anitta faz balanço de sua carreira: “Não tenho medo de arriscar”

Cantora, que está no conselho da Nubank, conta que não teme o fracasso

Anitta. Foto: YouTube

A trajetória de Anitta é um verdadeiro case de sucesso! E, depois de bombar na música – dentro e fora do país – e como empresária, ela passou a integrar o conselho administrativo da Nubank. Para comemorar, a parceria anunciou nesta terça-feira (6), um cartão de crédito da categoria premium,o “Ultravioleta”. Em um evento virtual com a presença da carioca, ela refletiu sobre sua carreira.

“Reinvenção está no meu sangue. Desde ‘Show das Poderosas’ o Brasil já começou a ver que eu realmente tenho essa coisa de estar inconformada com a situação e querer mudar para mim e para todo mundo. Eu já vinha querendo falar de empoderamento, cada música eu trago uma pauta. Estou sempre me envolvendo”, declarou.

Anitta. Foto: YouTube

Acostumada a fazer grandes reviravoltas em sua carreira, Anitta é vista como uma artista inquieta e que não tem medo de arriscar. Tanto que ela começou cantando funk na Furacão 2000, deu o primeiro passo na carreira pop, internacional e revolucionou o cenário musical no país. Para ela, a grande primeira virada veio com o lançamento de “Bang”, em 2017.

“A primeira vez que me reinventei foi quando eu comecei a carreira no funk, que foi a porta que se abriu para mim, porque eu sempre ouvi de tudo. Eu comecei a cantar na igreja, que não tem nada a ver com o que eu tô fazendo, e sou muito eclética. Nunca achei que uma coisa elimina a outra. Dá para gostar de tudo ao mesmo tempo e caminhar em diferente áreas. E quando me reinventei eu consegui passar para as pessoas essa outra imagem minha, que foi com ‘Bang’, que trouxe uma informação um mundo pop, uma mensagem fashion e foi uma virada de página”, conta.

Anitta. Foto: YouTube

Buscando sempre um novo caminho para percorrer, a Poderosa entrega que, independente da recepção de seus trabalhos, ela se recusa a se entregar ao comodismo e não tem medo de um possível fracasso. Não é a toa que a cada momento ela mostra uma nova faceta de sua arte.

“Eu não gosto de ficar parada, eu não gosto de repetição e gosto de mudar. E quando mudou tudo foi quando eu resolvi cantar em outros idiomas, tentar uma carreira internacional, sem saber se ia dar certo, mesmo muita gente dizendo que não ia dar certo, tendo em vista aos outros exemplos. E tem que confiar no seu taco. Não teve nenhum desses exemplos para eu olhar”, avalia.

Agora, se o meme de que ela é sempre é primeira a dar a largada em alguma coisa entre os brasileiros é verídico, só o tempo dirá. No entanto, é inegável que a artista abriu as portas da música brasileira para diversos cantores latinos.

“Eu falo isso o tempo todo. As coisas não dão certo até dar. Eu fui a primeira de muita coisa. E quando falam que ninguém faz é que eu quero fazer, porque eu gosto de experimentar, porque se não der certo, volta e faz como era antes ou tenta de outra maneira. Eu não tenho esse problema com o fracasso. Não tenho medo de arriscar”.

Voz ativa da periferia, a garota de Honório Gurgel, subúrbio do Rio de Janeiro, trabalhou com produtores de Michael Jackson, Rihanna, Whitney Houston e Mariah Carey para o mega sucesso de “Girl From Rio”, seu último lançamento. A ideia, de misturar o sample de “Garota de Ipanema”, de Tom Jobim, ícone da Bossa Nova, surgiu nos estúdios com essa galera.

Anitta divulga capa, pre-save e detalhes de "Girl From Rio"
(Foto: Divulgação)

“Achei genial. O que mais gosto é representar meu país. E tem um público jovem que ainda não ouviu (a versão original da música). É muito bom poder recontar está história tão brasileira, mas de um lado mais humilde, que foi onde eu nasci. Tem muito brasileiro que faz muito melhor que o pessoal de fora, e, infelizmente, o brasileiro insiste em se colocar para baixo e achar que só é bom o que vem de fora. Eu pensei que para ser valorizado um ritmo tão popular como o funk, as pessoas de fora dessem esse selo de qualidade”, reflete.