A vencedora do Oscar Angelina Jolie teve sete meses de aulas de canto para soltar a voz no filme “Maria”, em que interpreta Maria Callas. Mas sua preparação não foi apenas técnica. Ela precisou se libertar de crenças limitantes. Angelina conta que um antigo relacionamento dela a desestimulava de cantar.
“Eu tive alguém na minha vida, um relacionamento que tive, que não era gentil em relação ao canto. Eu já tinha passado pela escola de teatro, então foi estranho que isso tenha me afetado. Acabei me adaptando à opinião dessa pessoa. Demorei um tempo para superar várias coisas e começar a cantar”, a atriz disse ao site The Hollywood Reporter.
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Angelina já foi casada com Johnny Lee Miller entre 1996 e 2000, com Billy Bob Thornton entre 2000 e 2003, e com Brad Pitt entre 2014 e 2019. Na entrevista, ela não disse quem a desestimulou de cantar. Mas a verdade é que a música também faz parte de sua família. Ela é sobrinha do cantor e compositor Chip Taylor.
Sua interpretação de Maria Callas, cantando de verdade no filme, tem sido muito elogiada após a exibição do filme no Festival de Veneza. O longa-metragem foi aplaudido por cerca de dez minutos no festival italiano.
Angelina Jolie em “Maria”
O longa-metragem tem direção do chileno Pablo Larraín (de “Spencer” e “Jackie”) e promete abordar a história de Maria Callas, com foco principal em seus últimos dias de vida em Paris. A cantora morreu em 1977, em decorrência de um ataque cardíaco. A expectativa é que “Maria” retrate a rivalidade de Maria Callas com a italiana Renata Tebaldi e o caso dela com Aristóteles Onassis.
O elenco inclui Pierfrancesco Favino (de “Adagio”), Alba Rohrwacher (de “La Chimera”), Haluk Bilginer (de “Sono de Inverno”), Kodi Smit-McPhee (de “Ataque dos Cães”) e Valeria Golino (de “Retrato de Uma Jovem em Chamas”).