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Angelina Jolie abre conta no Intagram e já ultrapassa 3 milhões de seguidores

Primeira publicação da atriz na rede foi uma carta de uma menina afegã.

Foto: Reprodução / Vogue

De volta aos holofotes por seu papel no filme “Eternos”, da Marvel, que ganhou trailer nesta semana, Angelina Jolie agora está no Instagram. E já está bombando, ultrapassando, em poucas horas, a marca de 3 milhões de seguidores.

Angelina Jolie
Foto: Divulgação

Descrevendo-se como mãe, cineasta e enviada especial da ONU, o perfil de Angelina Jolie no Instagram alcançou 2 milhões de seguidores em cerca de duas horas, tornando-se um verdadeiro fenômeno na rede social.

Mas a missão da atriz no Instagram não é de mostrar o glamour de sua vida, mas sim de dar voz a quem não tem.

Angelina Jolie Instagram
Foto: Reprodução / Intagram

A primeira publicação de Angelina Jolie no Instagram foi uma carta de uma menina afegã. A carta reflete sobre o atual momento de Afeganistão, que está sendo retomado pelo regime extremista do Talibã.

“Essa é uma carta que recebi de uma menina adolescente no Afeganistão. Neste momento, as pessoas no Afeganistão estão perdendo sua habilidade de se comunicar nas mídias sociais e se expressar livremente. Então eu entrei no Instagram para compartilhar suas histórias e as vozes desses ao redor do mundo que estão lutando por seus direitos humanos básicos”, explicou Angelina.

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Confira a tradução da carta:

Eu sou uma jovem menina. Eu moro no Afeganistão, antes do Talibã chegar, nós todos íamos trabalhar e íamos para a escola devidamente. Nós tínhamos direitos, conseguíamos defender nossos direitos livremente, mas quando ele chegaram, nós todos temos medo deles e achamos que todos os nossos sonhos se foram. Nós achamos que nossos direitos foram violados. Não podemos sair. Trabalho e estudo estão distantes. Mas algumas pessoas dizem que o Talibã mudou, mas eu não acho isso, porque eles têm um passado muito ruim.

Um dia eles entraram em nossa casa e nós ficamos com medo. Depois desse dia, eu penso sobre o horário de ir para a escola de manhã. Nessa situação, por causa da existência deles, ou quando eu volto para casa do curso, o ar era escuro, mas eu podia voltar para casa facilmente, mas agora eu não posso ir ao curso com a mesma facilidade. Acho que meu curso será fechado. Talvez a gente tenha voltado 20 anos no passado, não temos direitos novamente. A vida de todos nós é sombria. 

Todos perdemos nossa liberdade e estamos presos novamente“.