Após a divulgação das críticas ao filme “Madame Teia”, parte do público que havia adquirido ingressos na pré-venda desistiu de assisti-lo. Segundo o site The Hollywood Reporter, muita gente entrou com pedido de reembolso nos Estados Unidos.
“Na noite de quarta-feira, era possível ver claramente as vendas antecipadas diminuindo em tempo real, à medida que os compradores solicitavam reembolsos dos ingressos”, publicou o site.
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A Sony Pictures tentou evitar o estrago ao máximo. Ao exibir o filme em sessões fechadas para críticos e jornalistas, a empresa impôs um embargo até o dia 13 de fevereiro (véspera da estreia) para publicação de críticas e resenhas. O intuito era evitar que as críticas desanimassem os potenciais espectadores. A Sony buscou trabalhar o filme com entrevistas e aparições de Dakota Johnson até a última hora, sem publicação de resenhas e opiniões de terceiros.
No Brasil, até que deu certo. Dakota Johnson passou pelo Rio de Janeiro, foi ao Baile da Vogue e cumpriu agenda de entrevistas. Resultado: “Madame Teia” estreou no topo da bilheteria do fim de semana. Mas, nos Estados Unidos, o filme amargou baixo faturamento, com US$ 26 milhões entre quarta e domingo. Mundialmente, o longa-metragem fechou sua primeira semana com arrecadação total de US$ 51,9 milhões – número baixo para os padrões dos super-heróis.
“Madame Teia” era aposta da Sony para aranhaverso
“Madame Teia” é um filme de origem da super-heroína interpretada por Dakota. O longa conta a história de como a personagem Cassandra descobriu sua clarividência – seu principal poder – e como ela se tornou cega e cadeirante. Embora ela seja derivada dos quadrinhos do Homem-Aranha, a história se passa antes do nascimento de Peter Parker.
Madame Teia é o terceiro personagem dos quadrinhos do Homem-Aranha que a Sony Pictures explora nos cinemas, depois de Venom (que ganhará seu terceiro filme ainda em 2024) e Morbius (que não teve uma boa resposta do público).