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Amazon Music e BaianaSystem exaltam raízes do Carnaval baiano em minidoc

Foto: Divulgação

O Amazon Music lançou o Manifestação: Carnaval do Invisível, um minidocumentário que celebra uma das mais icônicas festas brasileiras: o carnaval. O curta documental criado pelo grupo BaianaSystem apresenta um manifesto visual a partir dos sentidos, percepções e reflexões provocados pela ausência do Carnaval em Salvador em 2021 e 2022.

O filme é um manifesto visual contado a partir do olhar do personagem “Invisível”, que volta à cena para manifestar aquilo que os sentidos sozinhos não dão conta. A direção ficou por conta de Filipe Cartaxo, diretor visual do BaianaSystem; por Russo Passapusso, integrante do grupo; e por Letícia Simões. O conteúdo está disponível no aplicativo do Amazon Music e no canal do serviço de streaming no YouTube.

“O carnaval é a festa popular mais amada no Brasil, e o BaianaSytem além de ser parte fundamental com seus sons e ritmos nos traz uma reflexão incrível sobre o futuro do Carnaval”, diz Bruno Vieira, Head do Amazon Music no Brasil.

E completa: “Esse mini documentário leva os fãs a uma instigante viagem musical e reflexiva sobre uma das mais emblemáticas festas do País, e estamos muito felizes em trabalhar com o grupo nessa criação, e poder levar essa mensagem aos nossos clientes”.

Bruno Vieira, Head do Amazon Music no Brasil | Foto: Divulgação

Durante entrevista no documentário, enquanto ressaltava a importância do carnaval como movimento cultural popular, a antropóloga baiana Goli Guerreiro destaca a fala de Muniz Sodré (jornalista, sociólogo e pesquisador da cultura afro-brasileira): “alegria significa asa e chão”.

“Você sai do chão quando está alegre, levita. Neste momento, está em plena harmonia com o agora. Alguma semelhança com o carnaval não é mera coincidência. É exatamente aquele instante mágico em que você se sente completamente bem no mundo, no agora, no espaço, e com seu corpo”, declara.

Antropóloga baiana Goli Guerreiro | Foto: Reprodução

Também no filme, o músico e educador Mestre Jackson afirma que a música do carnaval baiano sempre foi negra e que começou nas ruas: “Nós temos de falar de um movimento que nasceu dentro do carnaval, que é o tambor de rua, esse batuque dos ancestrais, dos anônimos, dos ritmistas, dos batuqueiros do nosso passado. O samba reggae inovou a proposta da percussão de rua, valorizando mais o ritmista, que se torna o percussionista. O movimento vai para os palcos. Além de tudo isso, e o mais importante: foi também uma proposta de transformação social da comunidade”.

Assista ao minidoc “Manifestação: Carnaval do Invisível”:

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