Amaury Lorenzo caiu no gosto do povo ao viver o par romântico ‘Kelmiro’, ao lado do também ator Diego Martins na trama de “Terra e Paixão”, novela da TV Globo. O ator que dá vida a Ramiro revelou, em uma entrevista divulgada neste domingo (22), que se considera um homem LGBTQIA+ e que está aberto a se relacionar com homens e mulheres, sejam cis ou trans. Veja a declaração de Amaury!
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Ao lado de seu par romântico na novela, o galã estampa a capa da revista Canal, do jornal Extra, sob o título de “Os namoradinhos do Brasil”. Na matéria, Amaury diz que ele e Diego entendem todo o apelo para que o amor entre eles se desloque das telinhas para a vida real e se abriu sobre a própria sexualidade.
“Eu me considero um homem LGBTQIA+. Pode ser que daqui a pouco eu me case com outro homem, cis ou trans, com uma mulher, cis ou trans… Eu sei que o público tem curiosidade de saber sobre a minha sexualidade. Não tenho problema com relação a isso. A única questão é quando o assunto fica acima do meu trabalho como ator”, revelou por fim Amaury, após receber inúmeras perguntas sobre o assunto.
Os intérpretes de Ramiro e Kelvin na trama compreendem que a proximidade e sintonia fora das telas podem acabar confundindo os fãs do casal fictício, apelidados carinhosamente de kelmiretes.
“Diego é um homem lindo, inteligente, interessante… Se o Brasil inteiro está apaixonado por ele, por que eu não ficaria?”, diz Amaury a respeito do colega de cena.
“Acho normal essa pressão para que a gente vire um casal de verdade. É algo que as pessoas criam para ficar ainda mais legal. Somos realmente muito próximos na vida real, e isso acaba dando vazão a essa fantasia dos outros. Eu mesmo já torci por algo assim quando assistia a filmes e achava que aqueles casais podiam ser de verdade, para o meu próprio prazer”, refletiu Diego.
Amaury Lorenzo expôs, ainda, que sempre fez questão de ser um aliado da causa LGBTQIA+ após casos de homofobia a pessoas próximas que foi observando ao longo da vida.
“Sou professor de teatro e tive três alunos assassinados por serem LGBTQIA+. Um foi morto pelo pai. Acolhi um amigo em casa que foi espancado por estar ficando com outro homem na rua. Já recebi ex-alunos expulsos por pais evangélicos, por serem gays. Como eu posso não estar nessa luta? Vamos participar de uma Parada LGBTQIA+ no dia 29 [em Madureira]. Me convidaram pra ser o rei, mas posso trocar com o Diego e ser a rainha”, contou o ator.