O American Music Awards, uma das maiores premiações da música norte-americana, aconteceu no último domingo (20). Apesar dos prêmios distribuídos e das apresentações que animaram a noite, o cancelamento de uma performance em homenagem a Michael Jackson foi cancelada pouco antes da cerimônia.
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Chris Brown seria o responsável por celebrar os 40 anos do icônico álbum “Thriller“, mas as ideias caíram sem grandes explicações. Nesta semana, Matt Belloni publicou um artigo na Puck em que revelou que os executivos da ABC, emissora que transmite o evento, não gostaram “da perspectiva de um agressor doméstico condenado festejar um suposto molestador de crianças em uma rede da Disney“. Segundo a matéria de Belloni, os executivos interromperam os ensaios da apresentação assim que souberam desse plano.
Brown chegou a publicar vídeos ensaiando para a apresentação, que também receberia Ciara. Uma performance apenas do cantor, sem a homenagem, chegou a ser cogitada. Ele não compareceu a cerimônia, mas venceu o prêmio de artista masculino de R&B. Quem apresentou a categoria foi Kelly Rowland, que interrompeu as vaias da plateia para receber o prêmio em nome do cantor. “Com licença… acalmem-se”, disse a ex-Destiny Child.
“Eu queria dizer a Chris, muito obrigada por fazer ótima música R&B e quero dizer a ele obrigado por ser um artista incrível“, continuou. “Vou aceitar este prêmio e levar até você. Eu te amo. Parabéns. E parabéns a todos os indicados nesta categoria“, finalizou. Nesta terça-feira (22), ao ser abordada por paparazzi, Kelly voltou a defender o colega.
Histórico de Chris Brown
Chris Brown tem um histórico de agressões contra mulheres. O cantor foi acusado de agredir Rihanna em 2009. Na época, ele foi condenado a 180 dias de serviço comunitário e a cinco anos de liberdade condicional. Em 2014, o músico foi preso por violar a condicional.
O caso de Rihanna não foi isolado e Brown teve outros desentendimentos com a Justiça. Dois anos após a sua prisão, ele foi detido novamente por usar arma de fogo para ameaçar uma mulher, mas foi liberado após pagar uma fiança de US$ 250 mil. Em 2018, ele foi processado por incentivar e ajudar no estupro de uma mulher durante uma festa no ano anterior.
No ano anterior, 2019, ele foi preso novamente acusado de estuprar uma jovem em Paris. O guarda-costas e um amigo do artista também foram detidos na ocasião. Em 2021, uma mulher alegou que Chris a agrediu durante uma festa na sua mansão em Los Angeles.
No início deste ano, uma nova acusação contra o cantor. Uma cantora o acusou de dopá-la e estupra-la durante uma festa em um Iate. Segundo a vítima, ele ainda teria exigido que ela tomasse uma pílula do dia seguinte.