ATENÇÃO: a matéria a seguir aborda assuntos como violência doméstica e violência contra a mulher, o que pode ser gatilho para algumas pessoas. Caso você esteja passando ou conheça alguém que possa estar sendo vítima deste tipo de violência, procure o canal de denúncia da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, pelo telefone 100.
Na medida do possível e aos pouquinhos, a vida de Klara Castanho vai retomando os eixos. Nesta semana a atriz falou, pela primeira vez, sobre os traumas decorrentes do estupro, gravidez e tais informações vazadas na mídia, sem seu consentimento. Ela escolheu o “Altas Horas”, programa de Serginho Groisman, para abrir o coração. A gravação é especial do Mês da Mulher.
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Klara Castanho fala sobre violência no Altas Horas (Foto: TV Globo)
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A atriz de 22 anos passou por traumas decorrentes de um abuso sexual que sofreu. A violência culminou em uma gravidez indesejada e ela decidiu entregar o bebê para adoção após o nascimento. Tudo veio à tona quando o caso foi exposto na mídia, em meados de junho de 2022. Klara, então, fez um comunicado sobre a situação e decidiu passar um tempo longe da internet. Recentemente voltou à ativa.
Agora, a artista decide falar sobre o assunto em rede nacional. Ao lado de mulheres como Sônia Guajajara, ministra dos Povos Originários, da jornalista Sandra Annenberg e da ex-BBB Tina Calambra, ela desabafou:
“Foi um período de recolhimento voluntário depois de tudo o que aconteceu no ano passado. Depois que vim a público, de novo, de forma forçada , eu denunciei todos os crimes aos quais fui submetida. Todos, sem nenhuma exceção. E o que me resta neste momento, e ainda bem, é confiar na Justiça e eu confio muito. Não só na Justiça, mas numa Justiça maior”.
O apresentador ainda enfatizou, sobre a presença de Klara no programa: “Ela diz que escolheu o “Altas horas” pelo acolhimento que o programa permite. Falou sobre como foi forçada a expor sua vida privada e fez uma reflexão muito madura sobre as redes sociais”.
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Na época que a violência veio à tona, Klara Castanho publicou nas redes sociais: “Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo. Sempre mantive a minha vida afetiva privada, assim, expô-la dessa maneira é algo que me apavora e remexe dores profundas e recentes“.
A artista entrou com uma ação contra o jornalista Léo Dias, responsável por vazar o ocorrido, e as youtubers Antonia Fontenelle e Adriana Kappaz por crimes de calúnia, difamação e injúria. Ela também acionou o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), alegando que foi abordada por uma enfermeira do hospital onde deu à luz, que ameaçou vazar a informação de que ela teve o filho e o entregou para a adoção.
A investigação, no entanto, foi arquivada em janeiro deste ano.
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