No último sábado (28), Alok subiu ao palco do Global Citizen, em Nova York, ao lado de representantes indígenas para um show especial. A apresentação, realizada no Central Park, contou com a presença de Célia Xakriabá, Mapu Huni Kuin, Owerá e Brô MC’s, em um número que falou sobre a ancestralidade indígena e, ainda, a importância da floresta Amazônica.
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Anunciados pela Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e pelo cacique Raoni Metuktire, os artistas apresentaram faixas do álbum “O Futuro É Ancestral”, lançado em abril deste ano. Durante a apresentação, Mapu convidou o público a se conectar com a força de cura da floresta, enquanto Owerá destacou a necessidade de proteger a aldeia e as crianças. Além disso, Célia trouxe sua poesia como manifesto e Brô MC’s reforçaram a luta pela retomada de terras indígenas.
O show integrou o bloco “Defend The Planet” do evento, um dos pilares da iniciativa Global Citizen, que busca combater a extrema pobreza e promover equidade mundial. Neste ano, o evento também ressaltou a importância de mudanças para conter a crise climática.
Alok leva bandeiras para o palco e anuncia COP30
No fim da apresentação, Alok e os seus convidados exibiram as bandeiras do Brasil e do Pará. A presença das bandeiras não é apenas para homenagear nossa cultura. Afinal, Belém do Pará, em 2025, será a sede da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada pela ONU.
Antes disso, a cidade receberá um festival importante com curadoria da Rock World, empresa que criou o Rock in Rio e o The Town e que administra o Lollapalooza. O evento, nomeado como “Para Sempre Amazônia”, ocorrerá nas margens do rio Guamá precedendo a COP30.
Gabry Amarantos é embaiadora do projeto. O palco do festival será flutuante, sobre o rio Guamá, e terá forma de vitória-régia. A cenografia e a iluminação serão pensadas considerando-se a realização do evento em meio à natureza.
O “Amazônia Para Sempre” ainda trará atrações nacionais e regionais e promete um show internacional, que deve ser divulgado em breve. Comunidades locais, incluindo indígenas e quilombolas, serão incentivadas a participar do festival e, nesse interim, será aberto um edital privado no valor de R$2 milhões destinados a esses grupos.