Alok, DJ Victor e os MCs Hariel, Dricka, Davi, Marks e Leozinho ZS estão juntos na música “180”. O lançamento também será uma das primeiras músicas brasileiras disponíveis nas plataformas digitais na versão Dolby Atmos, mostrando que o Funk pode (e deve!) cruzar barreiras mercadológicas e culturais. A faixa será disponibilizada com a tecnologia de áudio em 15 dias.
O objetivo da faixa é levar ao maior número de pessoas a conscientização em relação aos casos de violência contra a mulher, reforçando a necessidade e responsabilidade de toda a sociedade em não aceitar e denunciar a violência contra a mulher.
A produção é uma parceria da GR6 com Alok e conta com a distribuição digital (faixa e vídeo) da multinacional Ingrooves, cujo time – inclusive – é totalmente formado por mulheres em território brasileiro.
“180 é um recado, uma mensagem, um desabafo, um apelo para que as mulheres sejam menos agredidas, menos humilhadas, e menosprezadas. Além da violência física, vivenciamos todo tipo de agressão. E a nossa batalha é árdua, lutamos diariamente para combater o machismo, a misoginia e a agressão moral”, comenta Cris Falcão, presidente da Ingrooves Brasil.
E completa: “Participar junto a GR6 desse projeto foi mais uma lição de vida e uma oportunidade única de quebrar paradigmas e dar voz a tantas mulheres num setor predominantemente masculino”.
Já Rodrigo Oliveria, Presidente do Grupo GR6, reforça a importância social que o Funk tem em participar de debates como este. Segundo ele, “é de extrema importância apresentarmos o Funk como um agente transformador da realidade do país, não apenas como música, mas sim, como um mensageiro do futuro”.
Assista o clipe de “180”:
Dolby Atmos
Graças à parceria da distribuidora com o produtor e engenheiro de som João Milliet, o lançamento é uma das primeiras músicas brasileiras disponíveis nas plataformas na versão Dolby Atmos. “É uma grande alegria contribuir com um projeto tão especial, importante e fundamental que é o 180, envolvendo tanta gente incrível em todas as suas frentes” – comenta Milliet, que realizou a mixagem em Atmos e que acumula em sua carreira mixagens de trabalhos de artistas como Sandy, Liniker e Luísa Sonza.
“É incrível ter a oportunidade de trabalhar a mixagem nesse novo padrão, que vem se popularizando e entrando no hall de tecnologias que chegam para abrir novas fronteiras em trabalhos artísticos”, revela Milliet.
E finaliza: “É uma tecnologia que permite uma música ser finalizada em surround, porém ser executada em diversos meios de reprodução, que compreendem desde um celular em estéreo até sistemas 5.1 e outros. Isso dá ao artista, produtor e engenheiro de som a possibilidade de criar espaços sonoros e posicionamento de elementos na mixagem de um jeito super natural e criativo, e assim contribuir com a arte da canção para expandi-la ainda mais!”.