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Aline Wirley e Igor Rickli foram denunciados durante processo de adoção dos filhos

Além do filho Antonio, de 10 anos, casal adotou Fátima, também de 10, e Will, de 7

Casal de artistas foge do padrão de adoção de crianças mais novas e assume a guarda definitiva de Fátima, de 10 anos, e Will, de 7. Foto: Babuska

Aline Wirley saiu do grupo de WhatsApp que ela mantinha com as outras ex-integrantes do Rouge, porém, acaba de expandir sua família… A cantora revelou, nesta segunda-feira (1º), que ela e o marido, o ator Igor Rickli, adotaram Fátima, de 10 anos e Will, de 7. Já pais de Antonio, também de 10, o casal revelou que foi alvo de denúncias no Ministério Público por conta de sua sexualidade. Abertamente bissexuais, eles chegaram a ser acusados de não ter condições de cuidar das crianças.

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Foto: Babuska

O casal anunciou a chegada de Fátima e Will à família através da capa de julho da revista Crescer, que expôs à revista Quem detalhes do processo adotivo dos filhos. Aline e Igor, que falam abertamente sobre a bissexualidade em suas redes sociais, bem como já o fizeram em várias entrevistas, sofreram preconceito por conta dessa questão ao longo dos trâmites burocráticos da adoção.

Apesar da abertura ao abordar o assunto publicamente, a cantora e o ator dizem tomar todos os cuidados no que diz respeito a tratar a questão com os filhos, não passando para eles o que eles ainda não têm capacidade para entender. Os abusos sexuais sofridos por Igor em sua infância também impactam diretamente no fortalecimento desse cuidado, e em querer proteger as crianças.

“Damos um contorno para que elas tenham o mínimo de conhecimento, mas ainda preservem a inocência dessa fase. Os abusos que sofri deixaram marcas profundas que moldaram quem sou hoje. Esses momentos difíceis me fizeram buscar caminhos e soluções. Para mim, proteger as crianças nesse aspecto é sagrado e foi difícil quando, no processo de adoção, recebemos inúmeras denúncias no Ministério Público”, expôs Igor.

Embora conduzam dessa maneira, Aline e Igor acham importante e inevitável falar sobre sexualidade com os filhos, porque se sentem no dever de instruí-los, até mesmo com o intuito de torná-los menos vulneráveis a abusos sexuais.

“Procuro ser o mais guardião possível, trazendo tudo com clareza para que não fique um assunto velado. Não falar sobre sexualidade com as crianças é delicado, porque você não as instrui a entender, se precaver, se conhecer. Ensinar como se posicionar quando alguém se aproxima de forma inadequada é fundamental”, ressalta o ator.