Em entrevista ao programa “Conversa com Biel”, Zé Neto e Cristiano falaram que o início da carreira não foi nada fácil! “A gente ganhava nada, tocava em troca de espeto e refrigerante. Não tocava em barzinho, era boteco, boteco mesmo. Como era região rural, ninguém queria pagar para tocar”, relembrou Cristiano, que deixou o emprego na farmácia em que viraria gerente para tentar a sorte na música.
“Aquela peleja, eu meti o louco. Ganhava um salário legal, falei: ‘vou cantar’. Alguns parentes viravam e falavam ‘ih, vagabundo’. Meu pai disse uma frase que nunca vou esquecer: ‘se não der certo, você é novo, corre atras, dá tempo. Tenta dois, três anos; se não virar, faz outra coisa’. Acho que se você não se empenhar, não se arriscar, ficar naquela zona de conforto, o que vai acontecer? Nada. Nem sempre a família entende, explica Zé Neto.
“A minha apoiou, a dele também mas, quando você começa a cantar, no geral, tem um preconceito da família. Quando fala ‘eu canto’, perguntam ‘e trabalhar, trabalha no quê?”, diverte-se.
