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AFROPUNK: antes de edição com Erykah Badu, relembre a origem e trajetória do movimento global

Hoje uma potente plataforma global de disseminação da cultura afro-diaspórica, o AFROPUNK começou como um filme-documentário no início dos anos 2000
O AFROPUNK Brasil retorna à Salvador nos dias 9 e 10 de novembro. Foto: AFROPUNK

Nos próximos dias 9 e 10 de novembro, Salvador celebra mais uma edição do AFROPUNK, que desta vez traz nomes como Erykah Badu, Lianne La Havas, Léo Santana, Duquesa, Jorge Aragão, Ebony e vários outros em um line-up potente. O que muita gente não sabe é que, a plataforma de disseminação da cultura afro-diaspórica pelo mundo, que hoje se apresenta aos olhos do grande público em forma de festival, surgiu ao início dos anos 2000 através de um filme-documentário que se debruçava sobre a presença da comunidade preta no movimento punk. Conheça a história!

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Foto: @_rafaelphotos_287

Era 2003 quando o jovem James Spooner estreava o filme-documentário que deu origem ao festival. Alguns anos anos, ainda adolescente, ele havia se mudado de uma pequena cidade da Califórnia para Manhattan, em Nova York, para estudar e, com suas vivências, se viu como uma exceção, enquanto homem negro, dentro do movimento punk à época.

Spooner notou-se cada vez mais imerso no movimento e decidiu, certa vez, retratá-lo, com enfoque na experiência de pessoas negras na cena, a sensação de não pertencimento tomando como parâmetro uma ‘esmagadora’ maioria branca e, ainda, desenhando um futuro ideal para a subcultura com a qual estava envolvido.

Sem nunca ter filmado antes e sem muitos recursos para isso, o jovem acompanhou a trajetória de 4 personagens e coletou entrevistas com cerca de outras 70 pessoas, dentre elas músicos, fãs, produtores de evento, DJs, que, de alguma maneira, estivessem envolvidos na cena.

Os registros obtidos pelo documentário de uma hora de duração, disponível hoje na internet, abordam temas identitários políticos, a exemplo da solidão do homem e da mulher negra no meio da cena do punk, o estranhamento estético e preconceito das pessoas punks pela comunidade negra, racismo, privilégio branco, dentre outros.

Com o projeto na rua, James deu início a uma extensa temporada de exibição do filme e, diante de uma recepção acalorada por parte do público, teve a ideia de transformar o site do filme em um fórum de discussão voltado à comunidade preta dentro do punk. Nesse interim, em 2005, “AFROPUNK”, o documentário, deu origem a um mini festival, batizado à época de Liberation Sessions, que ocupou espaços emblemáticos do movimento por Nova York, concentrados sobretudo no Brooklyn. O evento durou um fim de semana, contou com exibição de filmes, shows de bandas locais e DJs, e reuniu cerca de 2.500 pessoas.

Foto: AFROPUNK

Expansão, mainstream e interface com o Brasil

O que já se constituía como uma potente plataforma para a comunidade preta, o AFROPUNK foi ganhando outras figuras em sua gestão e, cada vez mais, atraindo o interesse de grandes marcas e patrocinadores. Embora nunca tenha perdido sua essência e abandonado seu real propósito, o projeto foi perdendo as características de underground e se aproximando cada vez mais do mainstream. Em alguns anos, o AFROPUNK já recebia em seus palcos artistas de peso como Janelle Monáe e Kanye West e, para além dos Estados Unidos, foi desbravando outras regiões pelo globo, como a Europa e a África.

De olho no fato de que o público brasileiro representava uma grande parcela dos acessos nas redes sociais e plataformas digitais, os executivos por trás do AFROPUNK começaram a dialogar com iniciativas e marcas brasileiras, muito antes de chegar ao Brasil com uma primeira edição do festival.

Hoje, o AFROPUNK já vem consolidado como um dos principais eventos do calendário cultural da capital soteropolitana e um de seus traços mais particulares é a incorporação do movimento original às raízes brasileiras, exaltando ritmos, gêneros musicais, artistas clássicos e da nova cena, hábitos, costumes e a identidade do brasileiro, de forma geral.

Mais sobre o AFROPUNK 2024

PROGRAMAÇÃO

9 de novembro (sábado)

Erykah Badu
Jorge Aragão
Léo Santana
Planet Hemp
Duquesa
Melly
Ilê Aiyê convida Virginia Rodrigues
Irmãs de Pau e Evylin

10 de novembro (domingo)

Lianne La Havas convida Liniker
Ebony
Mateus Fazeno Rock
Silvanno Salles
Timbalada
Fat Family canta Tim Maia
Larissa Luz convida Edcity

SERVIÇO

Festival AFROPUNK Brasil
Data: 9 e 10 de novembro de 2024
Local: Parque de Exposições de Salvador
Endereço: Av. Luís Viana Filho, 1590 – Itapuã, Salvador – BA
Ingressos: https://www.sympla.com.br/afropunk
Classificação: 14 anos

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