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AFROPUNK Bahia: O que rolou no primeiro dia? Confira resumão!

Primeiro dia de Afropunk teve line-up marcado pela diversidade (Foto: Multishow)

Mesmo debaixo de chuva, o primeiro dia do Festival AFROPUNK Bahia foi marcado por muita festa e exaltação do protagonismo negro. Direto do Parque de Exposições, em Salvador, artistas celebraram a cultura e promoveram momentos emocionantes na cidade mais preta fora do continente africano.

Margareth Menezes levou hits do Carnaval para o festival (Foto: Multishow)

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Do metal ao pagodão, o line-up representou verdadeiramente a diversidade da comunidade negra brasileira. Neste sábado (26), o evento contou com shows de Masego, Black Pantera, Emicida, Liniker, Psirico e Margareth Menezes, que convidou a Didá. Confira um pouco o que rolou no primeiro dia do festival!

Black Pantera fez o público bater cabeça

O grupo mineiro abriu o palco principal do festival às 19h e apresentou seus maiores hits. Mesmo com chuva, os fãs não desanimaram e pularam bastante… teve até rodinha punk composta apenas por mulheres.

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Um dos destaques do show foi o momento em que a banda homenageou a cantora Elza Soares, falecida em janeiro deste ano. Na ocasião, o Black Pantera fez sua própria versão do clássico “A Carne”.

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Margareth Menezes e sua potência vocal

A diva do Carnaval baiano deixou o público cheio de orgulho ao ver sua apresentação mais do que especial. Com um vozeirão inconfundível, ela agiu feito uma maestra e colocou o povo para cantar sucessos do passado como “Faraó” e “Dandalunda”.

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“Estou feliz demais de estar aqui, nesse festival imenso. [O AFROPUNK] fortalece a cena da música preta nacional, do nordeste e da nossa Bahia. E a gente precisa disso, que hajam cada vez mais os festivais e a gente consiga transitar por todos os lugares, porque é isso que a gente faz desde que o mundo é mundo”, disse a cantora.

O show de Margareth também ficou marcado pela participação da banda feminina Didá, que levou seus tambores para o palco e emocionou com a música “Cordeiro de Nanã”, dos Os Tincoãs. Ao fim da apresentação, a artista fez uma rápida homenagem para Milton Nascimento.

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Liniker em um show de excelência

Um dos destaques da noite, a cantora, que na última semana se tornou a primeira artista trans brasileira a ganhar um Grammy Latino, preencheu o palco do festival com seu carisma. Usando um vestido prateado e óculos escuros, ela entrou desfilando.

Dominando o público do início ao fim, suas canções estavam na ponta da língua de todos que estavam no evento. Durante a performance da música “Calmô”, quem estava por lá até fechou os olhinhos para sentir tudo com mais intensidade.

Masego foi pura simpatia

A atração internacional do primeiro dia do evento, o artista jamaicano-americano ganhou o público logo nas primeiras músicas. Com uma mistura de R&B e afrobeat, ele provocou gritos ao fim de todas as canções.

Carismático, o cantor ainda arranhou um português e confessou que adorava a música brasileira, citando Djavan, Gilberto Gil e Gal como referência.

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Em outro momento, Masego até brincou dizendo que estava com fome e gostaria de comer frango com farofa. Dá para acreditar?

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Emicida emocionou

Não há outra palavra para definir o show de Emicida no Afropunk Bahia que não seja “emocionante”. Atração mais esperada da noite, o artista promoveu uma verdadeira explosão de energia positiva, fazendo os fãs derramarem lágrimas a cada canção.

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Um dos pontos altos do show foi a performance da música “Amarelo”, que contou com um forte protesto do rapper. Sem filtro, Emicida se posicionou contra o presidente Jair Bolsonaro e deixou uma mensagem de esperança…. Enquanto isso, a plateia iniciou um coro de “olê, olê, olá, Lula, Lula”.

Ainda teve participação especial de Márcio Victor, vocalista do Psirico, em uma performance da música “Firme e Forte”, sucesso da banda baiana.

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Mas as lágrimas e longos arrepios aconteceram mesmo foi no final do show. Aos som de “Princípia”, Emicida desceu do palco e foi até os fãs, que se amontoaram na grade para conseguir um momento com ele.

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