Gênero, estilo, ritmo… certamente você deve estar habituado com esses termos na música.
Mas, se olharmos atentamente, a linha parece tênue entre uma nomenclatura e outra em meio a tantas experimentações no mercado musical.
A hibridização de ritmos é cada vez mais comum, mas, será que estamos utilizando esses termos de maneira correta?
Veja em seguida:
- Estrutura
De maneira didática, essa é a primeira parte que compõe a música. Aqui surgem os elementos de harmonia (a exemplo de um acorde) e melodia (sucessão de notas).
- Forma
É a parte que a estrutura se organiza. Aqui surge o Ritmo que é a marcação do tempo de toda música.
Ele nos fornece o compasso no qual a harmonia e melodia trabalham em conjunto.
- Estilo Musical
Quando falamos em Estilo, falamos em englobar os elementos anteriores: estrutura e forma. Além disso, temos o importante toque da personalidade do artista.
Podemos falar de estilo diferente comparando guitarristas, saxofonitstas diferentes, entre outros instrumentos.
O Estilo Musical também pode estar ligado à cultura.
- Gênero Musical
O entendimento de gênero como a soma dos aspectos anteriores dá uma noção mais ampla da sua função.
Podemos pensar no Gênero Musical como um universo à parte! Vamos pegar o Pop, por exemplo:
Dentro do gênero Pop, temos vários subgêneros, que podem também ser frutos da junção com outros gêneros e ou estilos musicais.
Temos assim: Pop Funk, Pop Eletrônico, Pop Rock… entre outros.
Além disso, os gêneros podem mudar a sua representação de acordo com cada local e cultura (adicionamos o estilo musical) e criamos novos gêneros.
Assim, podemos perceber que falar de música é um mundo infinito de possibilidades e criações.
Na era digital é um desafio delimitar ao certo qual gênero ou estilo adotado em determinadas músicas, mas, podemos enxergar esse momento como uma fase de reinvenção e criação de linguagens artísticas.