A polêmica em torno do nome das Pussycat Dolls promete render. A empresária Robin Antin (foto abaixo) fez questão de negar rapidamente a acusação de uma “rede de prostituição” e contatou seu advogado para cuidar do caso. De acordo com o site The Blast, que falou com ela, o advogado está escrevendo uma carta legal para Kaya Jones, “mandando-a parar de disseminar mentiras e denegrir a marca ou lidar com as consequências”.
Kaya usou o Twitter para tornar público seu relato. Ela, que trabalhou com Robin e as Pussycat Dolls entre 2003 e 2005, antes do lançamento do primeiro álbum, disse que era “obrigada a dormir com executivos da indústria musical”. Segundo ela, o grupo era fachada para uma rede de prostituição: “por acaso até cantávamos e éramos famosas, mas quem fazia dinheiro eram os nossos donos. Para fazer parte do time, você tem que jogar no time. Ou seja, dormir com quem eles diziam”. Ela decidiu contar sua verdedade após o escândalo de abuso sexual com o produtor de Hollywood Harvey Weinstein. Diversas atrizes estão contando suas histórias de abuso, estupro e constrangimento envolvendo o produtor: a lista inclui nomes como Angelina Jolie, Gwyneth Patrow, Eva Green, Cara Delevingne, entre outras. Nesse contesto, Kaya achou que seria ouvida. Ela diz que já havia tentado denunciar o esquema em 2006 e 2011, mas fora ignorada pela mídia.
Nenhuma integrante do Pussycat Dolls comentou o caso até agora. Robin Antin, porém, classificou as declarações de Kaya como “mentiras ridículas e nojentas” e disse que a cantora está “claramente procurando 15 minutos de fama”. Segundo ela, Kaya Jones sequer foi de verdade uma integrante da girlband. Antin afirma que ela estava em “período de teste” e não se tornou um membro fixo do grupo: “ela foi apenas uma das muitas garotas que fizeram teste para o grupo ao longo dos anos”.