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Advogado de Michael Jackson reafirma inocência do cantor e culpa o movimento #MeToo pelas novas acusações


Michael Jackson não é novo nas acusações de abuso sexual infantil, mas o cantor, quando ainda era vivo, foi inocentado de todas elas depois de dois longos julgamentos. Agora, depois do lançamento do documentário “Leaving Neverland”, Michael voltou aos holofotes sob novas acusações de abuso sexual infantil, com duas das vítimas sendo o foco do filme, que será exibido pela HBO.

Com o burburinho das novas acusações e provas contra Michael Jackson, o seu advogado no julgamento de 2005, Tom Mesereau, foi entrevistado por um programa de TV australiano e reafirmou a inocência de Michael Jackson.

“Michael Jackson tinha uma afinidade com crianças. Ele nunca teve uma infância, ele queria ser bom para as crianças, porque ele tinha os recursos financeiros para fazer isso”, afirmou Tom. “Ele construiu um parque de diversões, um zoológico. Ele convidava crianças da cidade, convidava crianças com deficiência. Ele fez tantas coisas boas e tentar transformar isso e fazer dele um criminoso horrível foi muito trágico”, completou.

Sobre as novas acusações feitas contra o cantor, sob a luz do documentário “Leaving Neverland”, Tom Mesereau afirma que o movimento #MeToo tem muito a ver com isso.

“Eu acho que a liberdade do movimento #MeToo permitiu que falsas acusações fossem feitas, como também acusações reais. O movimento #MeToo nos Estados Unidos é um movimento bastante emotivo, muito poderoso e eu acho que muito bem será feito dele. Eu acho que muitas mulheres foram sim maltratadas, muitas pessoas foram maltratadas”, afirmou o advogado de Michael Jackson, que ainda afirma que as novas acusações, levantadas pelo documentário “Leaving Neverland”, têm motivações financeiras e que se Michael Jackson estivesse vivo, talvez nada disso estivesse acontecendo.