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Adele é criticada por usar penteado de origem africana: “Apropriação cultural”


Enquanto muita gente comemorou a tímida aparição de Adele nas redes sociais, em uma publicação usando um penteado africado conhecido como Nós Bantu e um biquíni com a bandeira da Jamaica, outras tantas pessoas estão criticando a cantora britânica exatamente por esses itens, apontando apropriação cultural por parte dela.

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Foto: Reprodução / Instagram @adele

Na publicação, Adele celebrava o dia que aconteceria o tradicional Carnaval de Notting Hill, em Londres, e mostrou sua nova silhueta em um biquíni com a bandeira da Jamaica e plumas amarelas em suas costas.

Mas a reação de boa parte da internet não foi tão receptiva e festiva quanto a cantora quis ser com sua publicação.

Apropriação cultural de Adele?

A questão de apropriação cultural tem ganhado cada vez mais espaço, principalmente na internet, e é extremamente apontado quando pessoas brancas se utilizam de coisas, costumes, roupas, itens de qualquer tipo da cultura africana e recebem elogios. Em contrapartida, pessoas pretas, que usam dos mesmos itens, como tranças no cabelo, recebem críticas e são taxados de “feios”.

Com Adele, a questão principal foi o uso dos chamados Nós Bantu no cabelo. O penteado, que são pequenos coques, é inspirado em um grupo etnolinguístico africano e foi apontado que esse tipo de atitude é sim uma apropriação cultural.

“Se 2020 não pudesse ficar mais bizarro, Adele está nos dando Nós Bantu e apropriação cultural que ninguém pediu. Isso oficialmente marca todas as principais mulheres brancas do Pop como problemáticas. Odeio ver isso”, afirmou o jornalista Ernest Owens.

“Queridas pessoas brancas, por favor sejam apenas vocês e parem com isso pelo bem da apropriação cultural. Adele, os Nós Bantu foram desnecessários. O biquíni com a bandeira da jamaica foi desnecessário… Por favor, apenas parem”, escreveu outro usuário do Twitter.

Claro, muitas pessoas também saíram em defesa de Adele, que até o presente momento ainda não se pronunciou sobre as polêmicas e acusação de apropriação cultural.