Adele estava em turnê em 2011, quando teve problemas na garganta e foi obrigada a cancelar shows para uma cirurgia de emergência. Com isso, o álbum “21”, que podia ter rendido uma turnê mundial milionária, não teve a desejada agenda de shows. Com o “25”, ela quer fazer essa turnê, que os fãs anseiam tanto e há tanto tempo, mas não nega que sua garganta ainda a preocupa.
“Nós nos sentamos e pensamos, ‘o que podemos fazer para trazer algo novo à mesa?’. Foi claro: turnê. Porque eu não fiz isso, propriamente”, conta a cantora, em entrevista à revista Rolling Stone. “Se minha garganta escangalha novamente, então nunca mais serei capaz de fazer turnê de novo. Serei capaz de concertá-la e trabalhar em estúdio, mas eu quero fazer algo, falhar nisso e depois temer demais para tentar de novo?”.
Uma questão que envolve a equação Adele + turnê + garganta é que a cantora não gosta de se apresentar em lugares grandes, como festivais para públicos enormes. Isso torna mais difícil a logística da agenda: para valer a pena, com shows em locais pequenos, os ingressos encarecem e ela tem que fazer mais apresentações ainda – explorando ainda mais a garganta. Se aceitasse fazer shows em arenas, estádios e festivais grandes, atenderia logo altas demandas com menos apresentações. Sobre essa questão, nada foi dito ainda: qual será o porte da turnê, afinal?
Por enquanto, Adele ensaia com uma banda apenas para apresentações na TV. Ela está feliz que, pela primeira vez, tem um percussionista entre os músicos – “como as Spice Girls”, ressalta. Segundo o New York Post, a equipe dela já assinou um acordo com a Apple, para investimento de US$ 30 milhões na suposta turnê, que começaria no ano que vem, com shows na Europa. Os executivos ainda estão decidindo se será com a Roc Nation ou a AEG Live.