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Acusado de homofobia mais de uma vez, Liam Payne faz as pazes com público gay posando para capa de revista voltada para esse nicho

O cantor Liam Payne, do One Direction, acusado de homofobia mais de uma vez, decidiu provar o contrário ao aceitar posar para a capa da revista gay Attitude, do Reino Unido. Ele fez um ensaio fotográfico especialmente para a publicação, que trará duas opções de capa. Na entrevista, ele se posicionou a favor dos direitos civis para todos LGBTs e disse que a homofobia deveria ser coisa do passado.

Em 2014, Liam viu seu nome envolvido com acusações de homofobia pela primeira vez, ao defender “os valores familiares pregados pelo programa ‘Duck Dynasty’”. A declaração dele foi dada quando um dos integrantes do elenco havia criticado gays e “o comportamento homossexual” em uma entrevista, então todos ligaram os pontos. Na época, Liam tentou se explicar e disse que “ser fã do programa e da maneira como eles mantêm a família unida não significa que concordo com tudo que dizem”.

Meses após esse episódio, começou a circular na Internet um vídeo caseiro supostamente do Liam transando com outro homem. Ele desmentiu ser ele na gravação, mas o teor de sua fala novamente foi interpretado como homofobia. Mais uma vez, ele se explicou: “Eu sou 100% não homofóbico. Mas também sou 100% não gay. Então, quando alguém diz que eu sou, e eu digo que não sou, isso não me faz homofóbico”.

Mais recentemente, ele disse que “as fãs do One Direction não podiam se identificar com a música ‘Girl Almighty’”, porque são garotas e a letra fala sobre tentar conseguir o número “daquela mulher da sua vida”. De discurso essencialmente heteronormativo para lesbofóbico foi um pulo e ele recebeu mais críticas. No Twitter, ele acalmou os ânimos: “Eu não sou homofóbico de forma alguma. Isso é uma coisa ridícula de falar. Não estou aqui para ofender as pessoas. É muito chato tentar dar o seu melhor para fazer as pessoas felizes e tudo no que se concentram é uma bobagem que eu disse sobre uma música que amo. Final de bosta para um dia bom. Isso é muito insano. Quanto mais eu leio, menos entendo. Vocês já falaram algo equivocadamente? Tenho certeza que cada um aqui sim. Desculpem-me aqueles que ofendi, realmente, mas não há necessidade alguma de me chamar de algumas coisas. Só estou aqui para fazer as pessoas sorrirem. Considero esse o meu trabalho”.

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