Gal Costa nos deixou na última quarta-feira (9), aos 77 anos. Mas os fãs, amigos e família poderão se despedir do ícone da Música Popular Brasileira nesta sexta-feira (11). A cantora, que marcou seu nome entre os artistas mais importantes do país, terá o velório aberto ao público, na Assembleia Legislativa de São Paulo, das 9h às 15h.
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De acordo com a GloboNews, o carro funerário chegou à Alesp com o corpo da artista por volta das 6h da manhã nesta sexta-feira. O caixão foi posicionado no Hall Monumental da Assembleia rodeado de várias coroas de flores.
Os primeiros familiares que chegarem terão um momento reservado à beira do caixão, depois entra imprensa e, às 9h, o público. Já chegaram várias pessoas para se despedir da cantora, mas aguardam ao lado de fora. Os fãs terão um momento para passar em frente ao caixão e seguem para a saída.
Quanto ao sepultamento, ele será realizado às 16h no cemitério 3ª Ordem do Carmo, na Consolação, também na capital paulista. No entanto, o enterro será fechado apenas para amigos próximos e familiares.
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Artista ícone nacional
Gal faleceu no final da manhã da última quarta-feira (9), em sua casa, em São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria da artista, que estava em recuperação de uma cirurgia na qual retirou um nódulo na fossa nasal direita.
A causa da morte, no entanto, não será divulgada, conforme pedido da família de Gal.
Nascida Maria da Graça Costa Penna Burgos em 26 de setembro de 1945, em Salvador, Gal despontou no cenário nacional na década de 60 ao se apresentar em festivais com toda a sua potência vocal, se tornando a partir dali uma das grandes personalidades brasileiras.
No ano de 1969 lançou uma de suas maiores canções: “Baby”. Composta por Caetano Veloso, a música inicialmente seria para Maria Bethânia, mas acabou entrando no primeiro disco de estúdio da artista.
Amiga de Gilberto Gil, Caetano e Bethânia, com quem formou o grupo “Doces Bárbaros”, a artista esteve à frente da Tropicália, movimento cultural brasileiro que influenciou não apenas na música, como no cinema e sociedade da época.
Ousada e vanguardista, a cantora, que passeava tranquilamente do pop a bossa nova, foi referência de estética e comportamento para artistas das mais diversas gerações, chegando a ser eleita uma das sete vozes mais importantes do país pela revista Rolling Stone.
No último ano lançou o disco “Nenhuma Dor”, projeto que traz releituras de canções antigas com participações especiais de amigos e nomes marcantes da música popular brasileira, como Rodrigo Amarante, Criolo, Rubel, Seu Jorge, Tim Bernardes, Zeca Veloso, Zé Ibarra, Jorge Drexler e António Zambujo.