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‘A segurança é uma prioridade’, diz TikTok ao apresentar Conselho Consultivo do Brasil

Iniciativa faz parte da estratégia global para entender as culturas locais buscando ter um impacto positivo
TikTok apresenta Conselho Consultivo de Segurança do Brasil
Foto: Unsplash/Divulgação

O TikTok anunciou ontem (2) o Conselho Consultivo de Segurança do Brasil que faz parte da estratégia global para entender as culturas locais buscando ter um impacto positivo, manter a plataforma segura e construir confiança.

“A segurança é uma prioridade para nós, pois é a base de nossa comunidade diversa e criativa. Para isso, constantemente, revisamos os nossos recursos e políticas existentes e inovamos para tomar novas medidas ousada (…) E agora estamos felizes em expandir essa iniciativa para o Brasil”, diz o comunicado do TikTok.

Como já atuam em outras regiões, esses conselhos apoiam o constante trabalho de atualização de  políticas de moderação de conteúdo e de análise de uma vasta gama de problemas que o setor enfrenta. Essas iniciativas ajudam o TikTok a navegar em temas desafiadores, seja desinformação relacionada às eleições, discurso de ódio, ou bullying, e a desenvolver abordagens e soluções pioneiras no setor.

O Conselho reunirá líderes da academia e da sociedade civil de diversos setores do Brasil, que  proporcionarão uma compreensão mais profunda e mais clara dos desafios da região e possíveis abordagens para superá-los. Eles contribuirão com conhecimentos sobre diferentes assuntos, aconselhando sobre as políticas e práticas de moderação de conteúdo do TikTok.

Além de apoiar no desenvolvimento de políticas prospectivas que abordem os desafios enfrentados atualmente, e também ajudarão a identificar problemas emergentes que possam afetar o TikTok e sua comunidade no futuro.

“Para nós, é uma honra ter líderes renomados em seus respectivos campos, para nos aconselhar e contribuir para o fortalecimento de nossas políticas de moderação de conteúdo e fazer do TikTok um lugar onde a alegria e a criatividade possam prosperar”, diz o TikTok.

Os membros fundadores do Conselho Consultivo de Segurança do TikTok Brasil são:

• Yasodara Cordova, bolsista da Fundação MC/MPA Ford, no Ash Center for Democratic Governance and Innovation, na Universidade de Harvard. O foco de seu trabalho é ética digital, direitos humanos, privacidade de dados, desinformação e segurança infantil.

• Fabricio Benvenuto, professor associado do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e ex-membro da Academia Brasileira de Ciências (2013-2017). Ele é especialista em desinformação.

• Nina da Hora, cientista da computação pela Puc-Rio, pesquisadora e disseminadora científica na área de tecnologia e sociedade, com foco em algoritmos, inteligência artificial e segurança cibernética. Suas especialidades são ciência da computação, internet das coisas e diversidade.

• Carlos Affonso Souza, diretor do Instituto de Tecnologia & Sociedade do Rio de Janeiro(ITS Rio). Professor de Direito da UERJ e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Professor visitante da Faculdade de Direito da Universidade de Ottawa. Fellow do Projeto Sociedade da Informação, da Yale Law School. Membro do Comitê Executivo da Rede Global de Centros de Pesquisa da Internet & Sociedade (NoC). É especialista em política tecnológica e regulação.

• Mariana Valente, uma das diretoras do InternetLab, um centro de pesquisa independente com sede em São Paulo, Brasil, que tem como foco a intersecção entre o direito e a tecnologia em espaços online. Também é professora do Insper. É especialista em direitos humanos e politicas de internet, desigualdades e tecnologia, inclusão e acesso digital, e direitos das mulheres e tecnologias digitais.

• Thiago Amparo, professor da FGV Direito – SP e da Escola de Relações Internacionais da FGV, ministrando cursos de direitos humanos, direito internacional, políticas de diversidade, discriminação e direito.

“Eu estou feliz de participar de uma iniciativa importante para o desenvolvimento de soluções pioneiras em moderação de conteúdo contribuindo para uma indústria e sociedade criativa,” afirma Nina da Hora.

Já para Mariana Valente, “é essencial que as empresas de internet abram suas portas à participação da sociedade civil e da academia na definição do presente e do futuro das suas políticas de conteúdo, que inevitavelmente impactam o exercício de direitos online. A iniciativa do TikTok de montar um Conselho com a participação de especialistas em direitos no ambiente digital indica um compromisso com uma construção participativa e transparente dessas políticas, e, por isso, é uma satisfação poder contribuir, em especial ao lado de conselheiras e conselheiros tão competentes”.

O Conselho se reunirá, trimestralmente, com líderes regionais do TikTok para discussões sobre questões críticas, incluindo segurança online, segurança infantil, alfabetização digital, saúde mental e direitos humanos, e ainda irá preparar um relatório com observações e apresentação de recomendações formais relacionadas às questões discutidas.

O TikTok acredita que a criação desse Conselho e as discussões construtivas que resultarão dele, nos ajudarão a construir ainda mais confiança, responsabilidade e transparência com a comunidade e irão permitir que ela descubra, crie e se conecte com segurança.

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