Todo artista precisa de uma oportunidade para dar o ponta pé inicial em sua carreira, e, muitas vezes, esse palco acontece nas redes sociais. A nova geração sabe tirar proveito disso e já chega às gravadoras com uma fanbase firme e engajada. Prova disso é o trabalho de Alec Wigdahl. O cantor, compositor e multi-instrumentista norte-americano chamou em a atenção em 2020 com o lançamento da faixa “Cologne” e o EP “Strawberry”.
Aos 19 anos, ele conta tudo pra gente sobre sua relação com a música e as produções no nosso “Descubra com POPLine”, Em seu caso, o chamado para a música veio quando ele, literalmente, estava preso em casa – antes de qualquer pandemia do novo coronavírus.
“Há três anos eu fiz uma cirurgia nas costas. Para me recuperar, tive que dar um tempo em praticar esportes e de fazer tudo o que fazia. Até de ir à escola. Então, foi um momento de substituir tudo. Ali eu pensei que podia escrever músicas. Eu podia fazer isso enquanto estava em casa. Sabe, tudo acontece por um motivo” reflete o jovem artista.
Entre o violão e o piano, o artista de apenas entrega canções detalhadas capazes de ecoar para um nível universal de sentimentos, principalmente, entre as questões mais profundas da adolescência. “Comecei a tocar quando eu tinha uns 8 ou 9 anos, mas foi no ensino médio que eu comecei a escrever música, fazer minha própria música. Eu escrevia sobre garotas e questões chatas de adolescentes. Foi aí que a paixão pela música cresceu. Mas, de algum jeito, sempre esteve ali”, lembra Alec.
As inspirações para a criação do EP “Strawberry” veio da vivência das experiência do rapaz, que hoje, mora em Los Angeles. “Foi meu primeiro projeto, quer dizer, eu lancei algumas músicas antes por conta própria. Foi minha apresentação para o mundo”, conta ele, animado, falando sobre seu processo de composição. “Uma coisa que quando estou escrevendo música é não querer parecer alguém que está em Los Angeles. Eu sou a mesma pessoas de sempre e eu quero escrever músicas que reflitam isso. E eu fico muito feliz com ‘Strawnberry’, pois quero que as pessoas sintam isso”, diz.
Aposta da nova geração do pop, Alec Wigdahl se espelha em artistas do rock clássico. “O que mais me influencia, não importa onde eu vá é o rock dos anos 60 e 70 e o soul. Al Green é um lendário cantor maravilhoso. Ele sempre me inspira. Eu cresci ouvindo Rolling Stones. Artistas como Bruno Major, que está fazendo um som que eu acredito, me inspira também. Acho muito legal”, afirma o rapaz, que promete uma visita ao Brasil. Afinal, o país está entre os maiores ouvintes do rapaz.
“Recentemente tive conhecimento de que cinco das cidades que mais me escuram estão no Brasil. Agora, eu acho que preciso ir ao Brasil! O Brasil está no topo da lista, acreditem em mim, no topo”.