Sucesso com o público infantil entre as décadas de 1980 e 1990, as cantoras e apresentadoras Mara Maravilha e Mariane alegam ter sido vítimas de um golpe. De acordo com as artistas, que pretendiam relançar seus álbuns de carreira neste ano, fãs denunciaram a gravadora Sppin Music, apontando que, apesar de pagos, os discos nunca foram entregues em suas residências.
Diante dos problemas, as artistas cancelaram o acordo comercial. Mara fez um longo desabafo no Instagram. “Infelizmente muitos problemas foram relatados. Desde o descumprimento do prazo de entrega do material e falta de comunicação entre empresa e compradores até o repasse de informações”, iniciou ela, que proibiu, a partir dai, a venda de seus produtos.
“Tenho certeza que iremos transformar mais essa tempestade em um lindo arco-íris e acreditem estou empenhada para reverter essa situação mesmo sendo tão vítima quanto meus fãs que realmente foram lesados não só no financeiro mas principalmente emocional, afinal música , arte, não tem preço. Amo e respeito o meu público”, finalizou a artista.
Mariane seguiu o mesmo protocolo que Mara e anunciou em sua rede social a rescisão do contrato para o relançamento do disco Ciranda (1990). Produzido no auge da apresentadora no SBT , quando estava à frente do programa autointitulado.
“Infelizmente, este ano, esqueçam ‘Ciranda’. Deixem para o ano que vem, e de repente eu mesma faça o trabalho de lançar em CD e já envio autografado para vocês, com dedicatória, aí tem mais credibilidade”, disse Mariane, visivelmente descontente com o ocorrido.
Em nota, a Sppin promete ressarcir os clientes que desejarem receber o dinheiro de volta e destacou a admiração pela história de Mara Maravilha: “De fato, ocorreram diversos atrasos relacionados à entrega dos materiais disponibilizados na loja Sppin Store. Reforçamos o nosso compromisso com os clientes que adquiriram seu material em nosso ambiente virtual. Gostaríamos também de deixar registrado a nossa total admiração pela história e pela artista incrível que é Mara Maravilha, que sempre nos recebeu de braços abertos e nos tratou como se fôssemos da família”.