O rapper 50 Cent assinou contrato com a Netflix para produzir um documentário, ainda sem título, contra Sean “Diddy” Combs. O rapper, produtor e empresário está preso desde o dia 16 nos Estados Unidos para responder processo sobre tráfico sexual, extorsão e sequestro.
“Embora as alegações sejam perturbadoras, pedimos a todos que lembrem que a história de Sean Combs não é a história completa do hip-hop e sua cultura. Nosso objetivo é garantir que ações individuais não ofusquem as contribuições mais amplas da cultura”, 50 Cent diz em comunicado assinado com Alexandria Stapleton, que vai dirigir o documentário.
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Os dois querem contar uma “história com um impacto humano significativo”. Segundo 50 Cent e Alexandria Stapleton, o documentário trará uma narrativa que abrange décadas e vai além das manchetes e clipes vistos até agora. “Mantemos nosso compromisso de dar voz aos sem voz e apresentar perspectivas autênticas e nuances”, dizem.
50 Cent já produziu outras séries e filmes antes, sendo “Power Book II: Ghost” (2020-2024) a mais recente. Seu interesse em expor Diddy não é surpreendente. Ele nunca escondeu que detesta o outro rapper.
A relação de 50 Cent e Diddy
50 Cent trabalhou com Diddy no início da carreira, mas os dois sempre trocaram alfinetadas públicas. 50 Cent várias vezes insinuou, com tom homofóbico, que Diddy é gay e tentou comprá-lo com presentes.
Segundo 50 Cent, Diddy certa vez o convidou para fazer compras e disse que pagaria tudo, o que soou mal para ele. O próprio Diddy confirma a história: “achei que ele precisava de roupas novas“. 50 Cent conta que se afastou dele, desconfiado que o rapper tinha algum interesse sexual por ele.