Se estivesse viva, Whitney Houston comemoraria seu 50º aniversário nesta sexta (9/8). Com sete álbuns de estúdio, diversas compilações e milhões de cópias vendidas em todo o mundo, ela influenciou uma geração de cantoras como Beyoncé e Rihanna, e entrou para a história como uma das maiores vozes de todos os tempos.
A trilha sonora do filme “O Guarda-Costas”, com o clássico “I Will Always Love You”, ficou 20 semanas no topo da Billboard 200 – recorde que só foi quebrado vinte anos depois pela Adele com “21” (24 semanas). Os CDs “Whitney Houston” (1985) e “Whitney” (1987) também merecem destaque: ficaram respectivamente 14 e 11 semanas na liderança dos mais vendidos dos EUA.
Além disso, a cantora também é a verdadeira rainha da Billboard Hot 100. Até hoje, ninguém quebrou seu recorde de sete singles consecutivos no topo da parada: “Saving All My Love For You”, “How Will I Know”, “Greatest Love of All”, “I Wanna Dance With Somebody”, “Did’nt We Almost Have It All”, “So Emotional” e “Where Do Broken Hearts Go” – entre 1985 e 1988.
A carreira de sucesso só foi prejudicada pelos problemas pessoais da Whitney, que sofreu de dependência química, mas nunca foi esquecida por seu talento. Seu último álbum “I Look To You” (2009) ainda rendeu uma nova turnê mundial no ano seguinte, mas ela já não era mais a mesma. Neste período, foi muito criticada por falhas na voz, em decorrência de vários anos de maus tratos à saúde.
Em fevereiro do ano passado, na véspera do Grammy Awards (premiação da qual ela ganhou seis troféus, e foi indicada 26 vezes, ao longo da carreira), a cantora foi encontrada morta em um quarto de hotel após um afogamento acidental causado por um desmaio na banheira. Os exames toxicológicos revelaram uso de cocaína, o que não foi exatamente uma surpresa para seus fãs. O mundo, então, perdia uma das vozes de maior sucesso do último século.