5 álbuns com transições perfeitas entre as músicas – Parte 2

Vocês curtiram. Vocês comentaram. Vocês engajaram. Após o sucesso da matéria especial “5 álbuns com transições perfeitas entre as músicas“, publicada na semana passada aqui no Portal POPline, orgulhosamente apresentamos a continuação da lista que deu o que falar em nossas redes sociais! Assim como na primeira parte, aqui você encontrará mais discos que exploram a estética das transições; que através de conexões melódicas entre uma faixa e outra, torna quase imperceptível a mudança entre elas quando reproduzidas em sequência.

LEIA MAIS:

• Apoteótico! Coldplay levou 730 mil pessoas aos shows da turnê pelo Brasil
• Novo livro celebra 50 anos de “The Dark Side Of The Moon”, do Pink Floyd
• Atemporal! Madonna já emplacou hits na Billboard Hot 100 em 5 décadas diferentes

Mas atenção: antes de dar play, certifique-se de que poderá ouvir o álbum do começo ao fim, pois como diria Luísa Sonza e Ludmilla na música “CAFÉ DA MANHÃ ;P“, “depois que começa não para“! Ouça:

1) “Confessions on a Dance Floor” – Madonna

Embora a versão disponibilizada nas plataformas digitais tenha tirado essa característica tão especial do álbum, “Confessions on a Dance Floor” da Madonna é um ótimo exemplo da estética de transições. Lançado em novembro de 2005, ele teve sua tracklist estruturada como um set de DJ, em sintonia com o título e a proposta do trabalho como um todo. Ouvir suas 12 faixas em sequência é como ir pra balada ao lado da Rainha do Pop! Ouça:

2) “The Dark Side of the Moon” – Pink Floyd

Este é um disco que dispensa apresentações. Lançado em 1973, “The Dark Side of the Moon” do Pink Floyd é um dos pioneiros na estética das transições, e também o melhor exemplo dela. Oitavo trabalho de estúdio da banda de rock, ele conta com 10 faixas no total que, ao serem executadas em sequência, proporcionam uma experiência verdadeiramente única. Confira:

3) “The Age of Pleasure” – Janelle Monáe

50 anos após o lançamento de “The Dark Side of the Moon“, os ouvidos do mundo foram presentados com outra obra-prima da estética das transições: “The Age of Pleasure“, da cantora Janelle Monáe. O disco chegou às plataformas digitais neste mês de junho, há apenas quatro semanas, e já conquistou seu espaço em nossa lista! Com 14 faixas no total, sendo a maioria de curta duração, o quarto trabalho de estúdio da artista brinca com ritmos e sonoridades; enquanto mescla suas músicas ao extremo e cria uma distinta atmosfera solar. Solta o play:

4) “Music Of The Spheres” – Coldplay

Inspirado na saga “Star Wars“, o álbum “Music Of The Spheres” da banda Coldplay é praticamente um passeio cósmico sonoro! Lançado em outubro de 2021, o disco explora tanto nas letras quanto no som a temática espacial ao longo de 12 faixas; que parecem uma só quando tocadas em sequência. As transições são bastante suaves construídas de maneira bastante orgânica, conduzindo o ouvinte por suas batidas e melodias. Confira:

5) “PORTALS” – Melanie Martinez

Abordando temas existenciais como vida e morte, o terceiro álbum de estúdio de Melanie Martinez, intitulado “PORTALS“, também é um exemplo recente da estética das transições. Lançado em março desse ano, o disco transporta o ouvinte para uma dimensão própria, e o mantém nela passeando por faixa após faixa praticamente sem nenhuma interrupção. Ainda que as transições sejam mais sutis e um pouco tímidas, elas são bem executadas. Ouça:

BÔNUS: “TURN OFF THE LIGHT” – Kim Petras

Lançado em outubro de 2019, “TURN OFF THE LIGHT” da Kim Petras é e não é um álbum de estética de transição. Primeiramente, ele é tecnicamente um EP! Após o sucesso do extended play “Turn Off the Light, Vol. 1“, de 2018, a cantora anunciou que lançaria uma segunda parte do projeto (igual a nossa lista aqui). No entanto, quando o trabalho chegou às plataformas digitais, os fãs notaram que Kim havia juntado as oito músicas já lançadas no primeiro volume com as nove faixas novas. Além disso, ela também havia tirado a indicação de se tratar de um Volume 2.

Assim, a metade nova das faixas do projeto possui transições, enquanto a metade velha não! Por isso, o EP entra como um bônus em nossa lista, mas ainda vale a pena dar play. Ouça-o: