A Netflix lançou a primeira parte da 4ª temporada de “Emily em Paris” na semana passada. O programa, criado por Darren Star (o mesmo de “Sex and the City”) e estrelado por Lily Collins (de “Simplesmente Acontece”), estreou em 2020 e imediatamente conquistou o público. Era época de pandemia e a leveza da série foi um conforto para os espectadores. Quatro anos depois, as desventuras de Emily em Paris ainda fazem sentido?
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Para a crítica, não. A 4ª temporada é a pior de todas na opinião dos críticos. Ela teve apenas 55% de aprovação no site Rotten Tomatoes, que compila críticas profissionais. Em outras palavras, a série levou tomatada. “Normalmente, essa previsibilidade é o fator de conforto desse programa. Mas o entusiasmo, o vigor e a efervescência que existiam nas temporadas anteriores não podem ser encontrados nesta”, alfinetou o crítico Jinal Bhatt.
“A França faz um trabalho decente ao sediar as Olimpíadas e o que um mundo ingrato lhe dá em troca? Outra temporada de Emily em Paris”, debochou o Daily Telegraph.
“Emily em Paris” ainda é sucesso de audiência
Quando se trata de audiência, no entanto, o assunto é outro. A 4ª temporada registrou 19,9 milhões de visualizações em quatro dias, o suficiente para torná-la a série mais vista da Netflix mundialmente na semana passada. Em termos comparativos, o 2º lugar teve 12,4 milhões de visualizações.
A nova temporada entrou no Top 10 de 93 países alcançados pela Netflix, e foi líder de audiência no Brasil na semana passada. Além disso, o lançamento despertou mais interesse pelas temporadas anteriores, que também ficaram entre os dez programas de língua inglesa mais vistos na nova atualização do ranking global.
Aparentemente, o mundo ainda precisa de algum conforto. Darren Star e Lily Collins, inclusive, querem levar a série para a 5ª temporada. Só falta a Netflix dar o sinal verde.