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“143” é um “anti-BRAT”? GQ britânica compara álbuns de Katy Perry e Charli XCX

Revista analisa novo álbum da cantora e diz que ela está “presa em uma narrativa tóxica”
O que o novo disco de Katy Perry tem a ver com o aclamado "BRAT" (2024), de Charli XCX? Entenda a comparação! Fotos: Cynthia Parkhurst; Instagram/@charli_xcx

Falta pouco mais de um mês para a chegada do “143”, o aguardado novo álbum de Katy Perry, no entanto, as impressões negativas em torno do projeto já começaram a aparecer… A revista GQ britânica publicou, nesta quarta-feira (14), uma análise do disco que inclui os já lançados singles “WOMAN’S WORLD” e “Lifetimes”, se referindo a ele como um “anti-BRAT”. A publicação aponta que Katy “não é páreo para estrelas pop da atualidade”, como Charli XCX, e se refere à veterana como “decadente”. Vixe!

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Foto: Cynthia Parkhurst

Segundo a GQ britânica, que teve acesso às faixas inéditas do disco previsto para 20 de setembro, Katy Perry está “presa em uma narrativa tóxica” e vivendo uma era cheia de desacertos. A revista destaca a maré de críticas em torno de como Katy abordou a pauta feminista em “WOMAN’S WORLD” e até a recente investigação por crime ambiental pelo videoclipe de “Lifetimes”.

“Tudo isso se transformou em uma narrativa de que Perry é decadente, uma ricaça falida – uma relíquia dos anos 2010 que não é páreo para estrelas pop modernas como Charli XCX e Sabrina Carpenter. Se é verdade ou não, não é o ponto. Uma vez que uma narrativa é estabelecida, todo e qualquer evento é interpretado de uma forma que a confirma. Às vezes, as narrativas agem como forças imparáveis ​​de positividade: como Charli XCX está atualmente se aquecendo no brilho do verão ‘Brat’, tudo o que ela fizer será visto da melhor maneira possível”, destaca a publicação, comparando os momentos atuais das carreiras de Katy e Charli.

Na análise feita pela revista, é como se todo o legado da estrela pop tivesse ficado restrito aos anos 2010 e que ela não cumpre as exigências das tendências e da própria cultura de hoje, sobretudo nas dinâmicas das redes sociais. Nesse interim, é traçada uma comparação entre o “Teenage Dream” (2010), o álbum mais bem-sucedido da carreira dela, e o “Smile” (2020), que não obteve um desempenho expressivo.

“Narrativas desse tipo sempre existiram na mídia tradicional, mas se tornaram mais extremas em uma era de viralidade online. A máquina de conteúdo em movimento exige tendências, e tendências são construídas em narrativas, e narrativas têm, em seu cerne, uma pergunta simples: uma coisa é boa ou ruim? Perry ficou dentro do coliseu da internet e recebeu o polegar para baixo”, pontua a revista.

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