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Veja quanto Taylor Swift ganhou com uma semana de sua discografia disponível para streaming


Quatro álbuns da Taylor Swift retornaram à parada americana, Billboard 200, depois que ela liberou sua discografia completa nas plataformas de streaming no dia 9 de junho. Sabe quanto ela ganhou com isso, em apenas uma semana? A Billboard revela: US$ 354 mil de receita, só no mercado americano, a ser dividido entre Taylor e a gravadora Big Machine. E há mais US$ 64 mil de royalties, divididos entre Taylor e seus colaboradores. Ou seja, US$ 418 mil no total.

O catálogo de músicas da popstar gerou 51,53 milhões de streams nos Estados Unidos. Além do Spotify, ela liberou seu trabalho para a Pandora, o Tidal e a Amazon. Na Apple Music, já estava desde que ela firmou uma parceria na reta final da “1989 World Tour” (um documentário sobre o show, aliás, foi lançado exclusivamente nesse serviço).

A história de Taylor Swift com as plataformas de streaming é antiga. Em 2014, ela removeu toda sua discografia do Spotify, alegando pagamentos miseráveis para a a cadeia produtiva: “acreditamos que fãs devem ser capazes de ouvir música onde e quando quiserem, e que os artistas têm o absoluto direito de serem pagos por seu trabalho e protegidos da pirataria”. Na época, o Spotify pagava US$0.0009 ou 1/7 da taxa paga pelos assinantes premium, o que significava US$0.0063.

Por que Taylor mudou de ideia em 2017? Ela explicou que decidiu disponibilizar seu catálogo em comemoração aos 10 milhões de álbuns vendidos de “1989” mundialmente e também pela certificação de 100 milhões de músicas vendidas nos Estados Unidos. Além disso, o mercado mudou de 2014 para 2017. A receita de serviços de streaming cresceu 68,5% em 2016, chegando a US$ 3,93 bilhões. Hoje em dia, a maior parte dos streams do Spotify vem dos assinantes e não do plano gratuito, o que gera também melhores pagamentos para os artistas.