O disco “1989”, da Taylor Swift, se tornou o lançamento mais vendido de 2014. Foram mais de um milhão de cópias comercializadas só nos primeiros sete dias nos EUA. O álbum está há duas semanas no topo da Billboard 200, ao mesmo tempo que o single “Shake It Off” lidera a Billboard Hot 100. As duas são as paradas mais importantes do país. Mas tudo isso poderia não ter acontecido, se a cantora tivesse ouvido a gravadora Big Machine. Os executivos tentaram dissuadi-la da vontade de fazer um disco inteiramente pop. Em bom português, tentaram vetar “1989” como ele é.
“Todo mundo estava com medo que eu mudasse a fórmula”, Taylor Swift contou em entrevista ao MTV News. “A maneira como as pessoas da minha gravadora viam era ‘Por que você vai mexer nisso?’ É nosso trabalhar mexer nisso”. Conforme o material foi ficando pronto e nada country era apresentado, eles solicitaram. Queriam pelo menos algumas poucas músicas country, para alimentar o segmento no qual a cantora se consagrou. “Meu trabalho é bagunçar com as fórmulas. Senti que aquilo [incluir o country forçosamente] parecia muito explorador”.
Ela fincou o pé e manteve sua decisão: queria se arriscar e inovar. Aclamado pela crítica e bem recebido pelo público, “1989” é um dos acertos da indústria fonográfica neste ano. Além disso, o álbum já rendeu uma turnê, anunciada para o ano que vem, e com potencial de arrecadar até US$ 200 milhões em bilheteria.