Depois da pipoca da quinta-feira, que deu o “start” em seu carnaval, Claudia Leitte puxou seu primeiro bloco em 2019 no circuito Barra-Ondina, o Blow-Out, nesta sexta (1º/3). Os “colés” – esgotados – com estampas camufladas de “Guardas Florestais” deram o tom da Amazônia à orla de Salvador! O POPline acompanhou todo o percurso do bloco e conta para você o que rolou, confira:
Combinando com o público, Claudinha surgiu em frente ao Farol da Barra deslumbrante, com um vestido bordado em tons de verde, preto e marrom, que trazia uma cobra enrolada em seu corpo, com efeito 3D. O vestido também foi assinado por Israel Valentim, em parceria com Yan Acioli – o mesmo estilista que desenvolveu a fantasia da Capitã Marvel e que também assinará os demais looks de Cláudia neste Carnaval.
Assim como no ano passado, a cantora chegou mais perto do seus fiéis bolhas através de um tripé, que lhe colocou no meio da multidão! Em cima de uma arara gigante, ela enlouqueceu os foliões do Blow-Out e os pipoca que lhe esperavam em frente ao edifício Oceania. Depois de um áudio com sua voz, que falou sobre a Amazônia e a importância da preservação da mesma, Claudia Leitte – do meio do bloco – fez uma performance inesquecível de “Saudade”, junto com Hungria que estava em cima do trio e veio à Salvador a convite dela.
A arara foi posicionada na frente do trio elétrico, mas se movimentou até a lateral do caminhão para que outros fãs pudessem ter a oportunidade de ver Claudinha de perto também. Ainda lá em cima, ela cantou “Dekole”, uma das favoritas do seu público e que foi acompanhada a plenos pulmões por cada um dos foliões do Blow Out – que por sinal, eram muitos! Não se via o fim do bloco e certamente será um dos maiores de 2019.
Durante todo o desfile pela orla da Barra, Claudinha soltou um sucesso atrás do outro, seja de sua carreira solo, “Extravasa”, “Baldin de Gelo”, “Balancinho”, como os mais queridos da época do Babado Novo, como “Caranguejo”, “Mãozinha” e “Safado, Cachorro, Sem Vergonha”. O mais interessante foi que ela guardou os singles gravados em outros idiomas para o bloco: “Corazón” e “Carnaval” tiveram suas primeiras execuções no carnaval e foram muito bem recebidas a por todos os bolhas. “We Are One”, que foi tema da Copa do Mundo de 2014, também ganhou sua primeira performance.
Chegando em Ondina, ainda com todo gás, Claudia Leitte cantou os maiores sucessos da axé music dos anos 90, dos clássicos “Baianidade Nagô” e “Prefixo de Verão”, passando por sucessos de Ivete Sangalo, até músicas mais conhecidas pelos soteropolitanos e fãs de carteirinha do carnaval baiano, como as do antigo grupo Bragadá. Claudinha ainda voltou para seu reportório e cantou “Corpo Molinho”, parceria com Ivete, que faz todo mundo no chão bater “coração com coração e coxa com coxa”. Mais uma vez, ela trouxe para o circuito uma versão “swingada” de “Shallow”, super hit de Lady Gaga do filme “Nasce Uma Estrela”, que ganhou toques de percussão.
Na “apoteose”, ao lado do trio, os foliões do Blow Out se juntaram aos que estavam acompanhando Claudia Leitte na pipoca para cantar as últimas músicas. Ninguém queria ir embora, nem Claudinha, que parecia estar no início do circuito, dado sua energia e vontade. Ali, no final, ela cantou o hino do Babado Novo “Eu Fico” e a pedido dos fãs convidou Hungria, mais uma vez, para cantar “Saudade”. Ela se despediu da sexta-feira de carnaval em alto estilo ao som de gritos por sua bebê Bella, que ainda está na barriga, e “P*** que pariu, é a melhor cantora do Brasil!”. Foi realmente muito especial para quem estava lá embaixo (quem aqui vos escreve estava!) assistir àquele final de bloco, com todo gás e tanto carinho gratuito para ela, que só cantava e agradecia com os olhos brilhando.
Claudia Leitte viaja neste sábado para a cidade de Barreiras, mas ainda se apresenta em Salvador na segunda-feira, puxando um trio sem cordas – a famosa pipoca – no circuito tradicional da folia baiana, no Campo Grande/Praça Castro Alves. Na terça-feira, ela encerra o carnaval soteropolitano no bloco Largadinho. No dia 9, Claudinha estará em São Paulo puxando o bloco Largadinho no pós-carnaval paulista.