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Romário convida Anitta e Valesca para audiência sobre criminalização do funk no Senado


Anitta e Valesca envolvidas com política? Pode acontecer. O senador Romário Faria (PSB-RJ) anunciou em sua página no Facebook, nesta quinta (22/6), que haverá uma audiência pública no Senado sobre o projeto de lei de criminalização do funk. Ele quer que Anitta, Valesca, Nego do Borel e Tati Quebra Barraco participem do debate em Brasília, junto com os antropólogos Hermano Vianna e Mylene Mizhari e o autor da proposta Marcelo Alonso.

Veja Anitta falando sobre a criminalização do funk a partir de 7:00:

Romário é contra a proposta de criminalização do gênero musical típico do Rio de Janeiro. Por isso, quer se certificar de que ícones do segmento estejam presentes na discussão. “Eu, como um carioca nato e um eterno funqueiro, sou totalmente contra essa proposta. Além de ser inconstitucional, por atentar contra a liberdade de expressão, o funk tira pessoas do desemprego, gera renda e movimenta a economia. Como bem disse a presidente da comissão, senadora Regina Sousa, o funk começou no Rio de Janeiro, mas ganhou o Brasil. Se tornando mais um ritmo musical que expressa a identidade de uma grande parcela da população”, escreveu o ex-jogador de futebol.

No projeto de lei, o funk é chamado de “falsa cultura” utilizada para recrutar jovens para atender criminosos, estupradores e pedófilos. Os bailes são classificados como locais de prática de crime contra a criança e o menor adolescente, com exploração sexual, pornografia, sequestro, roubo e tudo o mais. Mais de 22 mil assinaturas apoiaram o projeto de lei. O portal E-Cidadania está com uma enquete aberta sobre o assunto e quase 80% dos votos são favoráveis à criminalização. Para votar, clique aqui.

Pelo Twitter, Anitta criticou o projeto de lei neste mês: “Traduzirão as músicas de outros idiomas pra proibir as q não tem mensagens q agradam aos cultos ou é só uma discriminação mais direcionada? Dêem acesso a outros assuntos e cantarão sobre eles. Se o conteúdo das letras ou das festas não agradam é porque cresceram vendo e vivendo aquilo que cantam. O funk gera trabalho, gera renda.. pra tanta gente… uma visitinha nas áreas menos nobres do nosso país e vocês descobririam isso rápido. Eu não quero nem imaginar a bagunça que viraria o país se um absurdo desses é colocado em prática. Educação, queridos. Invistam em educação primeiro”.