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Retrospectiva: as 50 músicas mais bombadas e as favoritas do POPline em 2018


A gente sabe final de um ciclo sempre é um gancho para confraternizar e fazer balanços. A redação do POPline também e para fechar a nossas pautas especiais de final de ano, a gente traz para vocês as 50 músicas preferidas da equipe. O ranking é uma mistura de análises parciais e imparciais (por que não?) e de sucesso na mídia. Confira o nosso Top 50:

50) Taki Taki – DJ Snake feat. Ozuna, Cardi B & Selena Gomez

DJ Snake reuniu um time que parecia improvável, mas funcionou. É certo dizer que “Taki Taki” pode causar estranheza de primeira ouvida, mas pegou nas rádios e isso ajudou a impulsionar a repercussão via streaming principalmente entre os fãs de Cardi B, um dos nomes mais importantes do ano, e de Selena Gomez, que vem lançando fortes parcerias desde 2017. O resultado foi disco de platina nos Estados Unidos, um clipe com quase 800 milhões de visualizações em menos de três meses e quase um Top 10 da Billboard.

49) This Is America – Childish Gambino

No Brasil, Childish Gambino, ou Donald Glover, não tem tanta expressividade, mas é que a carapuça de “This Is America” foi criada para atingir diretamente os americanos, seus costumes, polícia e política. E o tiro foi certeiro no alvo graças ao videoclipe extremamente bem calculado, recheado de referências e que foi descrito pela Billboard como algo “nunca visto antes”, o “mais falado, analisado e até (não injustamente) criticado na mais recente memória”.

48) Without Me – Halsey

Halsey tem muito a celebrar o que 2018 a proporcionou. Se a cantora ainda não havia conquistado seu coração com o megahit “Closer”, certamente alguma das músicas lançadas no álbum “Hopeless Fountain Kingdom” (2017) ou o single avulso “Without Me” te pegou. E mesmo com as polêmicas, você ouviu e cantarolou – pode confessar! Lançada em outubro, em meio ao término do namoro iô-iô com o rapper G-Eazy, “Without Me” deu a Halsey o single solo em melhor colocação na Billboard – 2º sendo barrada apenas por “thank u, next”, da Ariana Grande. A voz de Halsey ainda engrossou as paradas em 2018 com “Bad at Love”, lançada como single ano passado e que ainda reverberou com o romper do ano, e com “Eastside”, de Benny Blanco.

47) No Me Acuerdo – Thalía feat. Natti Natasha

Thalía fez questão de dizer ao POPline em entrevista que quer trazer a divulgação do seu novo álbum “Valiente” ao Brasil e ela vem com um hit na bagagem. “No Me Acuerdo” foi lançado no mês e junho com a participação de um nome expoente na música latina, Natti Natasha. A dupla conseguiu muito em pouquíssimo tempo e com um mês do clipe no ar já eram 100 milhões de visualizações, esteve no Top 10 de praticamente todos os países de língua espanhola e chegou ao 14º lugar na US Hot Latin Songs.

46) Veneno – Anitta

“Veneno” pode até ter perdido a disputa para “Medicina” quando Anitta mostrou a todos em uma espécie de “reality show” o que ela e sua equipe levam em consideração na escolha de uma música de trabalho, mas vem brilhando desde que foi lançada junto com outras duas canções. Além da excelente produção da faixa, “Veneno” veio acompanhada do melhor videoclipe da carreira da brasileira que mostrou que sabe dominar o jogo e cobras. “Veneno” encerra 2018 para Anitta com chave de ouro – e olha que foi um ano de conquistas, incluindo indicações ao Grammy Latino, vitória e apresentação no Latin American Music Awards, EMA, entre outras nomeações a prêmios internacionais.

45) Lost My Mind – Lily Allen


É difícil Lily Allen decepcionar e a verdade é que em 2018 ela pode não ter ganhado espaço (novamente) nas paradas (o que contribui para a expansão do público e dos números), mas o trabalho do disco “No Shame” precisa ser reconhecido. O disco foi enaltecido pela imprensa britânica por trazer uma Lily Allen com mais emoção, vulnerabilidade, melodias precisas e letras no ponto. No entanto, assim como o antecessor “Sheezus” (2014), o disco pecou em uma divulgação maior. Em contraponto nos trouxe uma das melhores faixas do ano: “Lost My Mind”.

44) Let You Love Me – Rita Ora

Demorou seis anos, mas Rita Ora conseguiu em 2018 colocar o seu segundo álbum de estúdio nas prateleiras e plataformas online. “Phoenix” não poderia ter um título melhor, apesar da cantora já ter dito que o significado não é tão literal quanto o “renascer das cinzas”. Entre o “Ora” e “Phoenix”, Rita se manteve na mídia seja como modelo, empresária e com singles avulsos – e até com final de namoro conturbado com Calvin Harris – mas foi em 2018 que os astros finalmente convergiram. A gente já havia dito aqui no POPline: se tem uma música capaz de levar Rita para fora do Reino Unido é “Let You Love Me”. O atual single é bem produzido e tem a receita global do sucesso e a cantora está tentando acontecer. Merece.

43) Sicko Mode – Travis Scott feat. Drake

O rap manda e desmanda nas paradas norte-americanas e entre os artistas do gênero em destaque em 2018 está Travis Scott. O namorado de Kylie Jenner conquistou o seu primeiro número um na principal parada de singles dos Estados Unidos com “Sicko Mode”, uma colaboração com outra potência: Drake. A união não poderia passar despercebida e além do topo da Billboard, ajudou a dar ao disco “ASTROWORLD” uma das maiores vendagens do ano nos Estados Unidos.

42) Ruin My Life – Zara Larsson

Em 2019, Zara Larsson deve lançar o seu segundo álbum da carreira e o primeiro single da nova fase da cantora era para estar na playlist de todos. “Ruin My Life” é uma ótima produção – sonora e visual – e vem se destacando bem nas rádios europeias.

41) Consequences – Camila Cabello

Quando escolheu “Consequences” para o single de encerramento do álbum “Camila”, Camila Cabello já havia avisado: não estava preocupada com as paradas e queria apenas oferecer a todos uma nova face dela como artista. A balada ganhou ares mais dramáticos com o apoio de uma orquestra de um videoclipe delicado. Foi uma bela maneira de encerrar o primeiro ciclo da carreira solo da artista que há dois anos deixava a segurança de uma das maiores girlbands norte-americanas para se arriscar a contar suas próprias histórias.

40) IDGAF – Dua Lipa

Quem achou que a britânica fosse entrar para a turma dos “one hit wonders” após o mega sucesso global de “New Rules” se enganou – e muito! É verdade que o seu primeiro disco rendeu vários singles com expressividade nas europeias, mas nada comparado a música sobre as regras para sair fora de um relacionamento roubada. A solidificação veio com “IDGAF”, que já relata a superação do namoro-problema, que recebeu discos de platina nos Estados Unidos e Reino Unido ainda no primeiro semestre do ano. A presença constante de Dua Lipa entre os postos mais altos nos rankings mundiais em 2018 se completou também com as ótimas “One Kiss”, com Calvin Harris, e “Electricity”, com Silkcity (Mark Ronson + Diplo).

39) 1999 – Charli XCX & Troye Sivan

Charli XCX passou 2018 excursionando como atração de abertura da “reputation tour”, da Taylor Swift, e se uniu a duas músicas de cunho feminino (“Bitches”, da Tove Lo com ALMA, Icona Pop e Elliphant, e “Girls” da Rita Ora com Cardi B e ainda Bebe Rexha), mas foi com Troye Sivan que ela nos entregou uma das melhores canções do ano. “1999” segue com maestria a fórmula perfeita da música pop e tem a nostalgia de uma época incrível para o gênero como a cereja do bolo. A música está entre na nossa lista de “deveriam ter bombado em 2018”.

38) Sapequinha – Lexa

Que ano para a Lexa! Com “Sapequinha”, a cantora começou a colher os frutos antes mesmo da estreia do clipe – o clipe mais caro da carreira. O vídeo com a coreografia da música atingiu 10 milhões de visualizações antes do lançamento. O resultado veio nas paradas: primeira vez uma música no Top 30 do Spotify no Brasil, top 25 nos virais global, Top 20 na Deezer e disco de ouro no Brasil.

37) Disk Me – Pabllo Vittar

O segundo single do álbum “Não Para Não” é a quinta música mais popular de Pabllo Vittar como artista principal no Spotify. “Já aconteceu comigo, acho que já aconteceu com várias pessoas, quem nunca recusou ligação na madrugada ou ligou pra alguém na madrugada?”, perguntou Pabllo em vídeo gravado para o nosso canal no YouTube. E essa levou a música direto para o Top 5 das mais ouvidas na plataforma no Brasil, na Apple Music entrando também para as preferidas do público português.

36) Sweet but Psycho – Ava Max

Ela é certamente uma das novidades do ano – se não A novidade de 2018. “Sweet but Psycho” não é o primeiro single da carreira dessa americana, mas é a que está levando o nome dela para o grande público da música pop e para quem acompanha as paradas musicais. Com um visual comparado com o de Lady Gaga no início da carreira, Ava Max está na Hot 100, da Billboard, e chegou a liderar alguns rankings europeus como da Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia e Alemanha. De olho nela em 2019 porque Ava está só começando!

35) I’ll Never Love Again – Lady Gaga

A expectativa para estreia de Lady Gaga como protagonista nas telonas era alta e atingiu o ápice com as primeiras resenhas de “A Star Is Born” feita por jornalistas convidados a festivais de cinema. Havia um consenso nos textos: além da excelente interpretação de Gaga e dos vocais fortes e até então desconhecidos de Bradley Cooper em uma música, a trilha sonora composta especialmente pela artista e com colaboradores de peso como Mark Ronson e Lukas Nelson (filho de Willie Nelson) e Diane Warren. Da trilha destacam-se claramente o single “Shallow” e “I’ll Never Love Again”, faixa que encerra o longa e reflete de maneira clara o amor entre os personagens e comparada com a icônica “I Will Always Love You” interpretada por Whitney Houston para o filme “O Guarda Costas”. É um dos momentos mais emocionantes do filme com uma música já aclamada pelos críticos.

34) Ai, Amor – Anavitória

A dupla Anavitória surpreendeu a todos em agosto ao lançar de supetão o segundo álbum da carreira. Ninguém esperava. “O Tempo é Agora” traz novamente a parceria de Ana Caetano e Vitória Falcão com Tiago Iorc (ainda sumidão), traz versões com arranjos diferentes do que foi apresentado aos fãs que viram a dupla nos cinemas naquele mesmo final de semana e mostra claramente o amadurecimento das meninas como artistas e como compositoras.

33) A Cor é Rosa – Silva

A gente sabe que a faixa que mais repercutiu do álbum “Brasileiro” foi “Fica Tudo Bem”, mas “A Cor é Rosa” não podia ficar de fora da nossa lista. A música já mostrava antes da parceria com Anitta que estava no caminho certo de transição para um público e emissoras “mais pops” sem perder a delicadeza na voz e a veia indie/MPB que o distinguiu em discos anteriores. “A Cor é Rosa” é um calorzinho no coração.

32) Lost In Japan – Shawn Mendes

“Lost in Japan” foi a segunda música do lançamento duplo de Shawn Mendes ao anunciar o inídio da “nova era”. O single oficial eleito foi “In My Blood”, mas a faixa sempre teve algo especial e acabou por finalmente ganhar destaque no final de setembro quando ganhou uma versão remix assinada pelo Zedd e um videoclipe para chamar de seu. O pacote de novidades impulsionou “Lost in Japan” no segmento “adult contemporary” das rádios e paradas norte-americanas.

31) Apaga a Luz – Gloria Goove

Muito se falou na mudança do mercado fonográfico brasileiro com o sucesso de Pabllo Vittar. E aos poucos (finalmente) outros nomes foram engrossando o coro da diversidade e talento entre os artistas LGBTQ. Gloria Groove é claramente um desses nomes e que teve um 2018 sem erros. Da batidona “Bumbum de Ouro”, sua mistura com Leo Santana, passando por parcerias – com Lexa, Iza e Aretuza Lovi – até a balada R&B “Apaga a Luz”, listada entre as nossas preferidas, Gloria soube mostrar toda a sua versatilidade. Há uma Gloria Groove para cada “mood” seu. E a gente adora!

30) Pra Me Refazer – Sandy & Anavitória

Sandy preparou para 2018 um projeto interessante: convidou artistas de gêneros musicais diferentes e lançou música com cada um deles. Entre os selecionados estão o marido Lucas Lima, o pai Xororó, o pop da Iza e do Melim, a MPB da Maria Gadú, o samba-pagode do Thiaguinho e o pop-indie da dupla Anavitória. E é “Pra Me Refazer”, uma colaboração também na composição, que representa o projeto “Nós VOZ Eles” aqui no POPline. O resultado, evidentemente, é uma canção que é tanto a cara da Sandy quanto da dupla.

29) Honey – Robyn

2018 foi o ano em que Robyn retornou a música. Um novo álbum da sueca era esperado há 8 anos – seu último lançamento tinha sido o aclamado “Body Talk” – e de lá para cá a artista havia se distanciado dos holofotes estando nos bastidores ao lado de outros com sua própria produtora. “Honey” era uma faixa já aguardada pelos fãs por ter tido uma prévia veiculada na última temporada da série “Girls”, mas só viu a luz do dia um ano e meio depois quando abriu oficialmente os trabalhos do CD que leva o mesmo título. Os elementos eletrônicos, as batidas, as letras profundas e a voz inconfundível de Robyn chamaram a atenção novamente dos críticos, da mídia e dos fãs. E fez os anos de espera serem entendidos como ‘momento de vivência e composição’. Robyn voltou e “Honey” é ótima prova disso.

28) Solo – Clean Bandit feat. Demi Lovato


Se você não está satisfeito, faça você mesma. “Solo” conquistou as rádios em 2018 mesmo com muita gente sem saber o duplo sentido ou sentido explícito da música do Clean Bandit com Demi Lovato. O sucesso do single deu mais um #1 na parada britânica ao trio e ajudou a manter Demi na mídia e entre as mais ouvidas do ano mesmo com o incidente ocorrido em julho.

27) Me Desculpa JAY-Z – Baco Exu do Blues

O rapper baiano que trouxe não só as críticas sociais – característica do estilo – ao novo disco, como incorporou letras românticas, suas raízes, elementos e citações pop. A combinação promovida por Baco Exu do Blues no disco “Bluesman” fortaleceu o nome do músico que já havia conquistado a crítica brasileira com o primeiro disco “Esú” (2017). Destaque para a música “Me Desculpa JAY-Z” que rendeu até uma mensagem da esposa de JAY, ninguém menos que Beyoncé. “Foi verdade, mas não posso dizer o que conversamos”, deixou ele no ar em entrevista na TV. Se o nome de Baco Exu do Blues ainda não era conhecido do fã de música pop, em 2018 ele se fez presente. E que presença!

26) Pouca Pausa – Clau, Cortesia Da Casa & Haikaiss


Clau lançou um EP antes de “Pouca Pausa”, mas foi uma música mais próxima de uma das suas referências, o rap, que a fez brilhar em 2018. Junto com Cortesia Da Casa e Haikaiss, Clau foi despretensiosamente subindo entre as mais ouvidas via streaming de forma viral, gravou o clipe, ganhou as rádios e… sucesso! “Pouca Pausa” estabilizou a carreira da artista que entra 2019 mais forte e com um público bem maior.

25) Havana – Camila Cabello


“Havana” é de 2017, a gente sabe, mas o mega hit da carreira de Camila Cabello seguiu de maneira tão estável entre as preferidas do pop, das rádios e via streaming em 2018 que merece ser citada. A faixa possibilitou Camila a caminhar por onde sempre sonhou: com independência de criação e segurança dos grandes empresários. Com “Havana”, Camila passou de promessa a profissional consagrada da música com direito a reconhecimento do Grammy Awards – “Best Pop Solo Performance” e “Best Pop Vocal Album” por “Camila”.

24) Make Me Feel – Janelle Monae


Janelle Monáe já apareceu na lista do POPline de músicas que deveriam ter bombado em 2018. Além do álbum “Dirty Computer” ter sido um dos melhores do ano – tanto que recebeu sua merecida indicação ao Grammy Awards – o projeto nos deu “Make Me Feel”. A gente pode dizer que a música é uma das que mais representam o disco feito por Janelle com mentoria do Prince.

23) I Like It – Cardi B, Bad Bunny & J Balvin


Utilizando um sample de uma música de 1967, intitulada “I Like It Like That”, Cardi B mostrou que tem sangue (e gingado) latino em “I Like It”. A rapper foi acompanhada de Bad Bunny e J Balvin nessa música que mistura as batidas do trap com elementos latinos, como sessões de cornetas. O resultado: um dos maiores sucessos de 2018.

22) Ginga – IZA


Que ano para Iza. Primeiro disco na rua, indicação do Grammy Latino e três singles bem sucedidos. “Ginga” foi a segunda amostra de “Dona de Mim” e trouxe outra parceria poderosa: com Rincon Sapiência. É uma das músicas mais bem trabalhadas e produzidas do álbum de estreia da cantora.

21) Din Din Din – Ludmilla


Ludmilla brincou com a letra de uma música no Instagram e certamente nem ela esperava o que estava por vir. “Din Din Din” ganhou vida própria, foi transformada em canção com mais versos e produção profissional, entrou para as rádios, virou sucesso via streaming, primeiro lugar no Brasil e ultrapassou fronteiras. Em Portugal já é disco de ouro, por exemplo, rendendo a Lud uma mini-turnê no país.

20) Fall In Line – Christina Aguilera & Demi Lovato


O retorno de Christina Aguilera à música foi um dos momentos mais aguardados dos últimos anos e com ele veio um dueto de vozes poderosas. A considerada “voz da geração” se uniu a outra incrível vocalista para uma faixa empoderada e crítica: “Fall In Line”. Alguma coisa emperrou a divulgação da canção que teve apenas uma apresentação ao vivo e que sequer entrou para a Hot 100 da Billboard. “Fall In Line” pode ganhar o Grammy de “Best Pop Duo/Group Performance” em fevereiro.

19) Sober – Demi Lovato


Demi também aparece aqui com “Sober”. A música foi um soco no estômago de todos que acompanhavam de perto a cantora e a divulgação do ótimo disco “Tell Me You Love Me”. No entanto, antes do lançamento em junho, Demi já dava sinais de que algo estava errado e tivemos essa certeza um mês depois quando a artista sofreu uma overdose. A letra e os vocais vulneráveis já mereceriam um posto entre as melhores do ano, mas com a contextualização ao momento vivo pela estrela “Sober” gerou um impacto maior que o esperado.

18) Better – Khalid


Ele foi um dos nomes mais recorrentes de 2018. Khalid pluralizou a carreira ano passado lançando parcerias com Normani, Billie Eilish, Ty Dolla $ign, Benny Blanco, Martin Garrix, H.E.R. além do EP sucesso de crítica “Suncity”. Dele tiramos “Better”, o single que representa não só o EP, mas o direcionamento para o próximo álbum do cantor que deve sair ainda este ano.

17) breathin – Ariana Grande


Acostume-se a ver Ariana Grande nesta lista. Esta é a primeira citação e virão outras até o primeiro lugar, afinal, a gente já disse aqui no POPline em algumas oportunidades ela foi sim a artista do ano de 2018. “breathin”, faixa do álbum “Sweetener”, é doce e traz uma mensagem que qualquer pessoa que vive qualquer situação de angústia consegue se relacionar: há dias que é difícil achar a saída, mas é preciso continuar respirar.

16) IDOL – BTS


Em um ano cheio de lançamentos, um dos últimos do BTS se destaca. Primeiro, por causa de sua letra, uma espécie de “matada” aos haters e quem critica o trabalho deles. Segundo, por causa da colaboração com Nicki Minaj. A música, que vai de 8 a 80 em um piscar de olhos, tem a batida super dançante, como de costume como o BTS, e momentos mais “brandos”, digamos assim. Quase como um momento de respiração entre partes intensas de coreografia. E assim como um bom K-Pop, “IDOL” é dessas músicas que não saem de nossas cabeças.

15) Dona de Mim – IZA


Tivemos grandes faixas empoderadas em 2018 e “Dona de Mim” é uma delas. No seu primeiro álbum, Iza quis trazer várias facetas da sua personalidade e a sua força feminina está claramente impressa na música responsável por batizar o disco. O clipe e as histórias contadas em uma websérie antes do lançamento só engrossaram o discurso da mulher madura, cheia de opinião e dona de si.

14) Malamente – Rosalía


Misturar hip-hop com flamenco pode parecer estranho e inusitado para alguns, mas “Malamente”, de Rosalía, é a prova de que isso pode dar certo. E muito certo. A música tem uma vibe “bad girl” incrível, boa para uma “sarração lenta” daquelas típicas do hip-hop. A sensualidade do flamenco vem com elementos clássicos do estilo, como as palmas que companham toda a melodia e em grandes partes da música até substitui a batida, dando um ar mais sexy ao sucesso de Rosalía.

13) Dance do This – Troye Sivan & Ariana Grande


Troye Sivan convidou Ariana Grande para uma das músicas favoritas dos fãs do álbum – e da redação do POPline – “Bloom”. “Dance to This” traz com maestria a integração das vozes dos dois artistas e também um assunto de fácil identificação: a vontade arrebatadora de estar com aquele alguém perto, muito perto. Quem nunca?

12) DDU-DU DDU-DU – BLACK PINK


Cumprindo os requisitos de um bom k-pop, “DDU-DU DDU-DU”, do grupo BLACKPINK, vem com uma produção impecável, super dançante e dessas que fica grudada na cabeça, mesmo que você não saiba exatamente a letra e o que ela significa. “DDU-DU DDU-DU” continua o sucesso das meninas em “Boombayah”, outra dessas músicas dançantes e chicletes e elevou o patamar do BLACKPINK para níveis ainda maiores. Não há quem fique parado já ao início das primeiras batidas da música.

11) In My Blood – Shawn Mendes


É difícil Shawn Mendes errar um alvo na sua carreira meteórica e com o terceiro álbum auto-titulado o cantor até surpreendeu: iniciou a era com lançamento simultâneo de duas faixas e “In My Blood” acabou por ganhar a preferência na agenda de divulgação. O single oficial foi inspirado em outro grande hit “Sex on Fire”, do Kings of Leon, e funcionou no público pop: é a quarta faixa mais bem sucedida de Shawn na parada norte-americana.

10) Woman Like Me – Little Mix


A gente já falou de letras de empoderamento e até o final desta lista você vai ver mais algumas e o Little Mix mais de uma vez. O quarteto britânico vem ao longo da carreira lutando contra estereótipos e em alguns momentos esse grito não é nada silencioso. A faixa que abriu os trabalhos do álbum “LM5” imprime exatamente o que o disco quer transmitir: é hora de olhar para si, exaltar o amor próprio e autoaceitação. Para muitos pode parecer uma mensagem batida, às vezes até oportunista, mas é necessária.

09) thank u, next – Ariana Grande


Muito se falou sobre “thank u, next”. Desde o momento que Ariana Grande decidiu lança-la – minutos antes do ex-noivo entrar ao vivo na TV norte-americana com possíveis piadas sobre o fim do relacionamento – ao videoclipe que reúne quatro filmes icônicos da geração pop. O resultado ainda está sendo colhido de forma grandiosa: primeiro número um da carreira da cantora, líder da Hot 100 por sete semanas, artista do ano pela Billboard, recorde no YouTube.

08) Problema Seu – Pabllo Vittar

Pabllo Vittar entregou para gente o seu segundo álbum, agora com contrato assinado, em 2018. “Não Para Não” traz novamente a drag queen explorando todos os seus estilos musicais favoritos apresentando uma salada que representa não só suas influências como o Brasil. E o disco é tão significativo que os dois singles estão na nossa lista. Depois de “Disk Me” (#37), “Problema Seu” entra no Top 10 da nossa redação depois de figurar também entre os melhores clipes do ano.

07) no tears left to cry – Ariana Grande

Ariana Grande volta à nossa lista no sétimo lugar com o primeiro single do álbum “Sweetener”. A faixa foi uma excelente introdução do que Ariana preparou para o álbum e tem a carga exata de emoção que a primeira música lançada pós atentado em Manchester pedia. Ariana já mostrava aqui a sua inteligência em atender às expectativas de todos não deixando de imprimir a sua personalidade com uma letra que diz exatamente o que ela sentiu na época da composição. O clipe faz jus à faixa e ainda traz uma singela e bela homenagem à cidade e às vítimas.

06) god is a woman – Ariana Grande

Depois de “no tears left to cry”, a cantora lançou uma faixa promocional ao lado da amiga-parceira Nicki Minaj enquanto matutava o excelente clipe de “god is a woman”. A complexidade do vídeo, que ainda contou com participação da Madonna, dava uma prévia do que seria a carreira da artista dali em diante: interesse total de toda a internet e enormes números de audiência.

05) All The Stars – Kendrick Lamar & SZA

Kendrick Lamar é sempre um nome bastante badalado nos Estados Unidos e depois da repercussão incrível do álbum “DAMN.”, de 2017, o rapper aceitou o convite para fazer a curadoria total da trilha sonora do primeiro grande filme de super-herói negro: Pantera Negra. A faixa indicada ao Grammy em “Gravação do Ano”, “Música do Ano”, “Melhor Música Escrita para Para Mídia Visual” e “Melhor Música de Rap/Cantada” além de pré-indicada Oscar também está nas nossas favoritas.

04) Joan of Arc – Little Mix

Ela não é single, mas impactou. Até hoje o Little Mix está devendo um clipe para “Joan of Arc”, seria a estratégia para fazer jus a mais uma música forte “LM5” e uma das preferidas dos fãs. Com “Woman Like Me” e “Strip”, “Joan of Arc” fecha uma espécia de “trilogia” de poder feminino, conceito que permeia todo o ótimo projeto. Para os fãs brasileiros, o pacote de lançamento do “LM5” será ainda mais especial porque conta com show no país – o primeiro desde que o quarteto foi formado em 2011.

03) My My My! – Troye Sivan

Troye Sivan e o papo de que “merecia mais” foi recorrente no final de ano do POPline. O artista ainda considerado “indie” por muita gente tem sonoridade perfeita para as rádios, a característica de uma composição verdadeira que muitos críticos defendem e uma voz de característica única, que distingue Troye de muitos outros vocalistas pop do mercado atual. “My My My!” é uma ótima música de representação do disco “Bloom”, que fala sobre aceitação e do desabrochar do artista em sua vida pessoal. Se não foi sucesso nas paradas mundiais como deveria, venceu aqui na eleição do site.

02) Vou Morrer Sozinho – Jão

Ele chegou de mansinho e em 2018 deixou todo mundo suspirando, pelo menos não só na redação como entre os leitores. Jão se tornou um dos artistas mais queridos do POPline e renovou em alto nível a música pop nacional, principalmente aquela feita por vocalistas masculinos – mercado difícil não só lá fora como aqui em terras brasileiras também. “Lobos” e Jão estão apenas começando e a gente tem a alegria de dizer que fizemos parte dessa história.

01) Shallow – Lady Gaga & Bradley Cooper

Muitos deram Gaga como morta depois do “ARTPOP”, mas quem apontou o dedo para a cantora não conhecia mesmo o talento da Mother Monster. Gaga vem se distanciando da personagem que criou lá no início da carreira – sem renegá-la – com cada trabalho e assumindo o poder de estar em sua própria pele. Quem é fã mesmo – o de verdade e não o que apenas cobra resultados na Billboard – recebeu uma artista crua, cheia de nuances, verdadeira com o que apresenta e com muito mais na alma artística que o se havia visto até agora. “A Star Is Born” colocou Gaga em outro patamar e enquanto entra na temporada de premiações de cinema como favorita e com residência em Las Vegas, ela ainda prepara um outro disco. E não adianta tentar adivinhar. De Gaga, uma das artistas mais multifacetadas que temos de sua geração, a gente pode esperar realmente qualquer coisa.