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Preta Gil declara voto em Fernando Haddad: “sou antifascista e não sou petista”


Faltando poucos dias para a eleição presidencial no Brasil, a cantora Preta Gil decidiu declarar seu voto para seus 6,2 milhões de seguidores no Instagram. Ela disse que votará em Fernando Haddad, do PT, como forma de combater o risco fascista que vem com o candidato Jair Bolsonaro, do PSL. “Você que me disse que não é fascista, que vota no Bolsonaro porque é anti-PT. Então eu sou antifascista, por isso vou votar no Haddad e não sou petista”, diz arte publicada por Preta.

Na legenda, a cantora explicou que nunca votou no PT em outras eleições e sempre busca um equilíbrio entre direita e esquerda em suas decisões. Neste ano, não foi possível, por conta do avanço da extrema-direita. “Chega certa altura da vida que enfrentamos situações extremas. Como, por exemplo, a que vivemos agora, quando fica muito difícil atingir um equilíbrio, já que um lado da balança não tem NADA com o que me identifico e o outro não seria minha opção a princípio. Existem certas coisas que NUNCA serão admissíveis como: intolerância, barbárie, violações de direitos humanos adquiridos, discurso de ódio, incitação à violência, roubo, corrupção e por aí vai”, escreveu.

No post, Preta Gil ainda pediu que não a agredissem por declarar seu voto. Os ânimos ultimamente estão exaltados e desmedidos. “Eu tenho tentado respeitar e principalmente dialogar com amigos e familiares que pensam diferente de mim. Ninguém é obrigado a concordar com o outro e independentemente do resultado, o que importa é que teremos que conviver a partir do respeito, com as nossas diferenças na maneira de ser ou pensar, sem violência. O Brasil é de TODOS os brasileiros”, concluiu.

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Eu nunca votei no PT em outras eleições presidenciais. Quem me conhece sabe que sou uma mulher que sempre dialogou com as diferenças e sempre tentou encurtar as pontes entre elas. Com isso sempre busquei o caminho do meio nas minhas decisões, mas chega certa altura da vida que enfrentamos situações extremas. Como, por exemplo, a que vivemos agora, quando fica muito difícil atingir um equilíbrio, já que um lado da balança não tem NADA com o que me identifico e o outro não seria minha opção a princípio. Existem certas coisas que NUNCA serão admissíveis como: intolerância, barbárie, violações de direitos humanos adquiridos, discurso de ódio, incitação à violência, roubo, corrupção e por aí vai. Estive esses dias todos atenta, observando, lendo, estudando e averiguando as notícias para tomar essa decisão. Por isso tomei minha decisão baseada nos meus princípios. Roubo e corrupção estão sendo combatidos e estamos sim, todos, população, poderes judiciários e federais atentos e agindo contra roubalheira seja de que lado for, mas essa intolerância, esse ódio todo me assombra e me assusta. Peço que aqueles que não consigam respeitar ou entender meu posicionamento, que não me agridam, é meu direito. Eu tenho tentado respeitar e principalmente dialogar com amigos e familiares que pensam diferente de mim. Ninguém é obrigado a concordar com o outro e independentemente do resultado, o que importa é que teremos que conviver a partir do respeito, com as nossas diferenças na maneira de ser ou pensar, sem violência. O Brasil é de TODOS os brasileiros.

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