“Wildest Dreams” significa sonhos selvagens. Esse é o título do single novo da Taylor Swift e, para a gravação do clipe, ela escolheu o continente africano – onde já havia filmado cenas do longa “O Doador” e, aparentemente, associa com à ideia de “selva”. Estreado com muita expectativa no VMA, o vídeo se tornou alvo de uma polêmica internacional, com diversos veículos acusando seu conteúdo de racista e de propagar o “colonialismo branco”. O assunto chegou à Billboard nesta quarta (2/9).
No clipe, Taylor Swift interpreta uma atriz filmando um longa na África (uma referência a “O Doador”, talvez?). Durante as filmagens, sua personagem se envolve romanticamente com um dos atores (interpretado por Scott Eastwood), vivendo esses “sonhos selvagens” proporcionados pelo cenário. Mas, quando voltam para Hollwyood, o sonho termina e eles não conseguem ficar juntos. Um artigo da revista Fader resumiu assim, bem no título: “Taylor Swift foi à África filmar um clipe e só há gente branca nele”. O Huffington Post, o Mic, o Daily Dot’s, o Jezebel, entre outros, fizeram coro.
“Ao invés da apropriação cultural que virou quase um status quo na música pop atual, Swift escolheu a opção mais ousada de, na verdade, apenas encarnar a política de exploração de uma região e de suas pessoas”, escreveu o Huffington Post. No Daily Dot’s, o jornalista afirmou que o clipe tem, sim, “um grande problema racial”. Concorda?
“Wildest Dreams” tem direção de Joseh Khan, o mesmo de “Blank Space” e “Bad Blood”, dois clipes premiados no último VMA, não sem alguma polêmica, também.