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OMG: Robin Thicke revela mentira por trás de “Blurred Lines” e problemas com álcool e drogas


“Blurred Lines” é o auge e o declínio do cantor Robin Thicke. Processado por infração de direitos autorais, o americano declarou sob juramento que mentiu à mídia e ao público quando disse que era co-autor da música. Segundo ele, a canção foi quase toda desenvolvida pelo produtor Pharrell Williams, que aceitou dividir os créditos com ele, que apenas a gravou.

Em depoimento ao juiz, Robin confessou que teve problemas sérios com álcool e drogas, e não estava sóbrio nas sessões em estúdio com Pharrell. Então, ele não participou muito, na prática. “Nove meses depois, quando ela se tornou um grande sucesso, eu queria estar mais envolvido do que realmente estava. Foi um grande hit e eu queria crédito”, disse o cantor. “Comecei a me convencer de que eu tinha mais participação na música do que eu tinha, porque queria algum crédito pelo grande sucesso. Mas a realidade é que Pharrell tinha a batida e escreveu quase cada palavra da música”.

É claro que Robin Thicke pode estar se isentando de culpa, já que a música se tornou o centro de um processo judicial e recebeu inúmeras acusações de incentivar o estupro. Mas Pharrell, que desmente copiar Marvin Gaye (a acusação principal do processo), diz que a situação de dar crédito para alguém que não deveria tê-lo é rotineira no mundo da música. “Isso acontece todos os dias na indústria. As pessoas querem parecer ter mais autoria do que realmente têm. É quando começamos a maquiar a situação”, contou.