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OMG: ex-executivo da Pandora afirma que “Taylor Swift vs Apple” é forjado


O assunto da semana, até o momento, é a reviravolta que Taylor Swift provocou na estratégia financeira da Apple Music. Se você não estava em uma bolha desde o final de semana sabe que a cantora publicou uma carta aberta explicando o porquê do álbum “1989” não estar inicialmente na plataforma de streaming e que sua decisão tinha ligação direta com o não pagamento de royalties durante os três meses de teste gratuito oferecido.

Após o texto, a Apple Music voltou atrás, confirmou o pagamento a todos os músicos, compositores e produtores, Taylor comemorou e até Calvin Harris se pronunciou dizendo que sua “garota mudou a indústria”.

No entanto, Tom Conrad, ex-executivo da Pandora, discorda. Na verdade, para o empresário, “Taylor vs Apple” foi forjado provavelmente na tentativa de limpar a imagem da Apple perante os outros artistas. A declaração foi feita nas redes sociais e publicada na íntegra no site da revista TIME.

taylor swift

“Primeiro: Spotify, Youtube, Pandora e outros pagam os artistas pelos períodos gratuitos. É a coisa certa a fazer. Segundo: Taylor tirou seu álbum do Spotify não porque ela estava deixando de ser paga, mas porque ela acredita que o serviço ‘desvaloriza a música’. Terceiro: ela nunca tirou nada do Youtube que é o serviço gratuito mais popular e que certamente desvaloriza mais a música do que o Spotify”, escreveu Tom no Twitter. E teve mais: “quarto: a carreira de Taylor foi construída através da rádio que é o maior serviço gratuito de comunicação e não paga um centavo aos artistas. Quinto: a Apple não está se livrando do seu serviço gratuito, mas vai passar a pagar os artistas. Isso apenas a coloca em pé de igualdade com os outros players”, continuou.

Acha que parou por aí? Não. “Sexto: lembre-se. A Apple usa a música para ganhar bilhões. Sétimo: A carta aberta e a resposta da Apple é super teatral. Nada ali sugere que a Apple trata os artistas com mais justiça que qualquer outro serviço. Oitavo: meu ponto de vista é. Há muita animosidade entre os artistas e o Vale do Silício. Não deveríamos tratar disso como um progresso. É apenas status quo“, encerrou finalmente Tom.