Pebe Sebert, a mãe da cantora Kesha, que assina várias músicas com ela, deu uma entrevista exclusiva para a revista Billboard detalhando os bastidores da relação da cantora com o produtor Dr. Luke. “Era como alguém que te bate diariamente e te pendura por uma corrente, e depois vem e te dá um pedaço de pão. Luke diria ‘você está bonita hoje’ e isso a deixaria histérica de felicidade, porque ela estava programada para não esperar nada além de abuso”, dispara Pebe.
Segundo ela, a decisão da Suprema Corte de Nova York, sobre Kesha poder trabalhar com outros produtores na Sony Music, sem envolvimento do Dr. Luke, não passa de uma teoria para enganar os outros. Como o contrato da cantora é com o produtor, ele teria que aprovar o trabalho dela com qualquer outro colaborador. Ele, inclusive, pode vetar todo nome sugerido e mantê-la na geladeira (como ela está há anos). “Ele tem a palavra final em tudo”, explica Pebe,que foi baixista da banda Runaways e também abusada pelo então empresário Kim Fowley em 1975. “Kesha está fazendo a diferença. Se isso não tivesse vindo à tona, eu não teria me aberto”.
O que muita gente pergunta é porque Kesha continuou trabalhando com Dr. Luke após ser drogada e estuprada, como alega. O produtor, inclusive, diz que é tudo mentira dela. Pebe Sebert, porém, explica que sempre disse para a filha se livrar dele. “Eu queria que ela seguisse em frente há muito tempo, e terminasse essa relação com Dr. Luke imediatamente após o estupro. Mas se ela quisesse ter algum espaço no mundo da música, ela não tinha escolha [a não ser ficar com ele]”, disse.
